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quente

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quentequente
( quen·te

quen·te

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que tem ou transmite calor.

2. Que conserva o calor.

3. Ardente; cálido.

4. Picante; estimulante.

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que se embriagou. = BÊBEDO, EMBRIAGADOSÓBRIO

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Com muita animação (ex.: a festa estava muito quente). = ANIMADO

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Espevitado, irrequieto (ex.: moça quente).


nome masculino

8. A cama.


estar no quente

Estar na cama.

quente ou frio

[Jogos] [Jogos]  Jogo que consiste em dar indicações a alguém relativamente a um objecto escondido através das palavras "quente" (se estiver próximo ou a aproximar-se do objecto) ou "frio" (se estiver afastado ou a afastar-se do objecto).

etimologiaOrigem etimológica:latim calens, -entis.

Auxiliares de tradução

Traduzir "quente" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como não encontrei no dicionário a palavra campi, solicito que me seja informado se ela existe, qual a sua origem e significado, bem como em que campo, ou situação, é utilizada.
Campi é o plural de campus, palavra latina usada sobretudo nos meios universitários para designar a área que compreende os terrenos e os edifícios de uma universidade. Veja-se o seguinte exemplo: “O tráfego entre os dois campi da Universidade do Minho, um em Braga e outro em Guimarães, é intenso.”

Por serem latinismos, aconselha-se o uso de itálico aquando da escrita de campus e de campi, para destacar que são palavras não portuguesas (conselho que se aplica aos estrangeirismos em geral).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.