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queda-de-braço

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queda-de-braçoqueda-de-braçoqueda de braço
( que·da·-de·-bra·ço

que·da·-de·-bra·ço

que·da de bra·ço

)


nome feminino

1. [Brasil] [Brasil] [Jogos] [Jogos] Jogo em que dois adversários, colocados frente a frente, mantendo os cotovelos assentes numa superfície fixa e os braços flectidos e agarrando na mão um do outro, fazem força para que um deles perca o desafio ao bater com as costas da mão na superfície de apoio. (Equivalente no português de Portugal: braço-de-ferro.)

2. [Brasil] [Brasil] Prova de força entre duas partes oponentes; medição de forças (ex.: queda-de-braço entre supermercados e indústria). [Equivalente no português de Portugal: braço-de-ferro.]

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: QUEBRA-DE-BRAÇO

vistoPlural: quedas-de-braço.
etimologiaOrigem etimológica:queda + de + braço.
iconPlural: quedas-de-braço.
grafiaGrafia no Brasil:queda de braço.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:queda de braço.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: queda-de-braço.
grafiaGrafia em Portugal:queda-de-braço.

Palavras vizinhas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.




Na frase "aja como homem e pense como mulher", devo usar aja ou haja de agir? Qual é o correto?
Na frase que menciona, Aja como homem e pense como mulher, o termo correcto é aja, forma verbal (3ª pessoa do singular do imperativo, podendo também ser 1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil]) de agir. É uma forma homófona, i.e., lê-se da mesma maneira mas escreve-se de modo diferente de haja, forma verbal (1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil] e 3ª pessoa do singular do imperativo) de haver. Para as distinguir, talvez seja útil ter presente que pode substituir a forma aja (do verbo agir) por actue – “Aja/actue como um homem e pense como uma mulher” – e a forma haja (do verbo haver) por exista – “Haja/exista paciência!”.