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pretinho

A forma pretinhopode ser [derivação masculino singular de pretopreto] ou [nome masculino].

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pretinhopretinho
( pre·ti·nho

pre·ti·nho

)


nome masculino

[Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Xenopipo atronitens) da família dos piprídeos. = MANAQUIM-PRETO

pretopreto
|ê| |ê|
( pre·to

pre·to

)
Imagem

A cor negra.


adjectivoadjetivo

1. Da cor do ébano ou do carvão. = NEGRO

2. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que envolve riscos, perigo ou dificuldades (ex.: o negócio ficou preto; as coisas estão ficando pretas). = COMPLICADO


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

3. Diz-se de ou indivíduo de pele muito escura. = NEGRO


nome masculino

4. A cor negra.Imagem

5. Indumentária dessa cor (ex.: foi à ópera de preto).

6. [Física] [Física] Ausência de todas as cores (por oposição a branco que é a reunião de todas).


a preto e branco

Apenas com branco, preto e tons de cinzento; sem recurso à cor, por oposição à locução a cores (ex.: fotografia a preto e branco; imprimir a preto e branco).

pôr o preto no branco

Lavrar documento por escrito; escrever ou assinar qualquer documento.

preto e branco

Presença ou combinação apenas de branco, preto e tons de cinzento, sem recurso a outras cores (ex.: gosto muito do preto e branco para fotografia de rua).

etimologiaOrigem etimológica:latim *prettus, de pressus, -a, -um, particípio passado de premo, -ere, fazer pressão.

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).