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pisas

A forma pisaspode ser [feminino plural de pisapisa] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de pisarpisar].

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pisarpisar
( pi·sar

pi·sar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr o pé ou os pés sobre.

3. Passar ou andar por cima de.

4. Percorrer, atravessar.

5. Calcar com os pés. = ESMAGAR

6. Moer em pilão ou gral.

7. Melindrar, ofender; humilhar.

8. Magoar com pancada.

9. Vencer, subjugar.


verbo intransitivo

10. Dar passos, andar, caminhar.

etimologiaOrigem etimológica:latim pinso, -are.
pisapisa
( pi·sa

pi·sa

)


nome feminino

1. Acto de pisar. = PISADA

2. Acto de esmagar as uvas no lagar (ex.: pisa a pé; pisa mecânica).

3. Porção de azeitona ou de uvas para espremer de uma vez num lagar.

4. [Informal] [Informal] Sova, tareia.

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Sapato ou qualquer outro tipo de calçado. = CALCANTE, PISANTE

6. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Habilidade para roubar, normalmente em lojas.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de pisar.
Confrontar: piza.

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Traduzir "pisas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).