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pino

A forma pinopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de pinarpinar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
pinopino
( pi·no

pi·no

)
Imagem

Posição vertical do corpo apoiado sobre as mãos e com a cabeça para baixo e os pés para cima.


nome masculino

1. Ponto mais elevado a que chega o Sol. = ZÉNITE

2. Ponto culminante. = AUGE, CIMO, CLÍMAX, CÚMULO

3. Posição vertical do corpo apoiado sobre as mãos e com a cabeça para baixo e os pés para cima.Imagem

4. Torno ou pua de cana ou de pinho com que os sapateiros seguram as solas sobrepostas.

5. Pequena peça alongada e geralmente cilíndrica, que se insere num orifício, entre duas outras peças ou duas estruturas, para as unir.

6. Cada uma das peças alongadas que devem ser derrubadas no bólingue ou no jogo da malha.Imagem

7. [Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade] Peça metálica de um circuito eléctrico que faz a ligação com um circuito eléctrico externo. = BORNE

8. [Antigo] [Antigo] [Botânica] [Botânica] Pinheiro.


a pino

Verticalmente, a prumo.

em pino

O mesmo que a pino.

no pino do dia

Ao meio-dia.

no pino do Inverno

No maior rigor do Inverno.

no pino do Verão

No maior rigor do Verão.

etimologiaOrigem etimológica:latim pinus, -i, pinheiro, objecto feito de pinho.
pinarpinar
( pi·nar

pi·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Meter pinos em.

2. [Brasil: Paraíba, Informal] [Brasil: Paraíba, Informal] Manter contactos físicos voluptuosos. = SARRAR


verbo transitivo e intransitivo

3. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ter relações sexuais. = COPULAR, PINOCAR


verbo intransitivo

4. [Portugal: Turquel] [Portugal: Turquel] Estar muito alegre. = DIVERTIR-SE, FOLGAR

etimologiaOrigem etimológica:pino + -ar.
Confrontar: penar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "pino" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).