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pato

A forma patopode ser[adjectivoadjetivo], [elemento de composição] ou [nome masculino].

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pato1pato1
( pa·to

pa·to

)
Imagem

OrnitologiaOrnitologia

Ave palmípede da família dos anatídeos.


nome masculino

1. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave palmípede da família dos anatídeos.Imagem

2. [Culinária] [Culinária] Alimento preparado com a carne dessa ave (ex.: pato no forno).

3. [Figurado] [Figurado] Tolo, pacóvio, idiota.

4. [Brasil] [Brasil] Mau jogador, geralmente de futebol.


cair como um pato

[Informal] [Informal] Deixar-se iludir; ser enganado.

cair que nem um pato

[Informal] [Informal] O mesmo que cair como um pato.

pagar o pato

[Informal] [Informal] Sofrer as consequências do que foi feito por outrem.

[Informal] [Informal] Pagar as despesas de outra pessoa.

saber a pato

[Informal] [Informal] Diz-se de uma refeição que, por qualquer motivo, é gratuita para quem a consome.

etimologiaOrigem etimológica:árabe hispânico patt, do árabe batt.
pato2pato2
( pa·to

pa·to

)


adjectivoadjetivo

[Regionalismo] [Regionalismo] Que sofreu empate. = PATE

etimologiaOrigem etimológica:francês pat.
pato-pato-


elemento de composição

Elemento que significa doença (ex.: patologia; patogenia).

etimologiaOrigem etimológica:grego páthos, -eos, o que acontece, incidente, acidente, experiência, infortúnio, calamidade, emoção, estado, condição.

Auxiliares de tradução

Traduzir "pato" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Na frase "...o nariz afilado do Sabino. (...) Fareja, fareja, hesita..." (Miguel Torga - conto "Fronteira") em que Sabino é um homem e não um animal, deve considerar-se que figura de estilo? Não é personificação, será animismo? No mesmo conto encontrei a expressão "em seco e peco". O que quer dizer?
Relativamente à primeira dúvida, se retomarmos o contexto dos extractos que refere do conto “Fronteira” (Miguel Torga, Novos Contos da Montanha, 7ª ed., Coimbra: ed. de autor, s. d., pp. 25-36), verificamos que é o próprio Sabino que fareja. Estamos assim perante uma animalização, isto é, perante a atribuição de um verbo usualmente associado a um sujeito animal (farejar) a uma pessoa (Sabino). Este recurso é muito utilizado por Miguel Torga neste conto para transmitir o instinto de sobrevivência, quase animal, comum às gentes de Fronteira, maioritariamente contrabandistas, como se pode ver por outras instâncias de animalização: “vão deslizando da toca” (op. cit., p. 25), “E aquelas casas na extrema pureza de uma toca humana” (op. cit., p. 29), “a sua ladradela de mastim zeloso” (op. cit., p. 30), “instinto de castro-laboreiro” (op. cit., p. 31), “o seu ouvido de cão da noite” (op. cit., p. 33).

Quanto à segunda dúvida, mais uma vez é preciso retomar o contexto: “Já com Isabel fechada na pobreza da tarimba, esperou ainda o milagre de a sua obstinação acabar em tecidos, em seco e peco contrabando posto a nu” (op. cit. p.35). Trata-se de uma coocorrência privilegiada, resultante de um jogo estilístico fonético (a par do que acontece com velho e relho), que corresponde a uma dupla adjectivação pré-nominal, em que o adjectivo seco e o adjectivo peco qualificam o substantivo contrabando, como se verifica pela seguinte inversão: em contrabando seco e peco posto a nu. O que se pretende dizer é que o contrabando, composto de tecidos, seria murcho e enfezado.