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pastoralmente

A forma pastoralmentepode ser [derivação de pastoralpastoral] ou [advérbio].

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pastoralmentepastoralmente
( pas·to·ral·men·te

pas·to·ral·men·te

)


advérbio

De modo pastoral.

etimologiaOrigem etimológica:pastoral + -mente.
pastoralpastoral
( pas·to·ral

pas·to·ral

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Relativo a pastor de animais ou à pastorícia (ex.: actividade pastoral). = PASTORIL

2. Relativo ao campo (ex.: cena pastoral). = CAMPESTRE, PASTORIL

3. [Religião] [Religião] Relativo a pastor espiritual ou eclesiástico, em especial relativo a bispo (ex.: báculo pastoral; cargo pastoral; visita pastoral).

4. [Teologia] [Teologia] Relativo aos membros da Igreja e à sua missão evangelizadora (ex.: acçãopastoral; teologia pastoral).


nome feminino

5. [Religião católica] [Religião católica] Ofício ou carta do papa ou de um bispo dirigido aos fiéis.

6. [Religião católica] [Religião católica] Conjunto das actividades da Igreja católica.

7. [Literatura] [Literatura] Poesia pastoril. = ÉCLOGA

8. [Música] [Música] Composição musical de carácter idílico ou pastoril.

9. [Pintura] [Pintura] Pintura com temas campestres.

10. [Teatro] [Teatro] Representação teatral com temas pastoris, geralmente com música e dança.

vistoPlural: pastorais.
etimologiaOrigem etimológica:latim pastoralis, -e.
iconPlural: pastorais.


Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.