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mercado

A forma mercadopode ser [masculino singular particípio passado de mercarmercar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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mercadomercado
( mer·ca·do

mer·ca·do

)
Imagem

Lugar público coberto ou ao ar livre onde se compram mercadorias postas à venda.


nome masculino

1. Lugar público coberto ou ao ar livre onde se compram mercadorias postas à venda.Imagem = PRAÇA

2. Reunião de comerciantes no mesmo local, para vender (ex.: hoje é dia de mercado; mercado de levante).

3. Cidade onde se faz o comércio de certos objectos.

4. Saída económica.

5. Convenção de compra e venda.

6. Qualquer arranjo entre as pessoas, contrato.

7. Estado da oferta e da procura.


adjectivoadjetivo

8. Comprado ou comerciado.


mercado comum

Nome dado à Comunidade Europeia, depois União Europeia.

mercado de capitais

Aquele que opera com capitais para financiamento.

mercado de trabalho

Situação do emprego num dado lugar, região ou país.

mercado financeiro

Mercado em que se permuta a oferta e a procura de capitais a longo prazo.

mercado livre

Local em que as partes negoceiam livremente os valores não havendo cotação oficial.

mercado monetário

Mercado no qual se encontram ofertas e procuras de capitais a curto prazo, nomeadamente entre as instituições financeiras.

mercado negro

Mercado clandestino, praticado principalmente quando há racionamento, tabelamento ou cotação oficial, sendo os preços superiores aos fixados por via oficial.

mercado paralelo

Compra e venda de produtos, geralmente de moeda estrangeira, sem fiscalização ou regulamentação governamental.

etimologiaOrigem etimológica:latim mercatus, -us, comércio, tráfico, negócio.
mercarmercar
( mer·car

mer·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Pouco usado] [Pouco usado] Comprar para revender.

2. [Popular] [Popular] Comprar.

3. [Figurado] [Figurado] Conseguir pelo esforço próprio.

4. [Brasil] [Brasil] Apregoar para vender.

etimologiaOrigem etimológica:latim mercor, -ari, negociar, comerciar, comprar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "mercado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida sobre o uso do acento grave (chamamos de crase aqui no Brasil). Um amigo me disse que pode-se escrever à favor, alegando que é opcional o uso da crase em locuções adverbiais. Ele está correto?
A crase à é uma contracção da preposição a com o artigo definido feminino a. Para haver o uso desta crase, é necessário que haja um substantivo feminino a seguir que justifique o uso do artigo definido feminino (ex.: estava à frente = estava a[PREP]+a[ART] frente; foi à caça = foi a[PREP]+a[ART] caça). Não poderá usar a crase numa expressão como a favor, pois favor é um substantivo masculino e nunca poderia ser antecedido do artigo definido feminino a. Em alguns casos poderá haver uso de crase antes de substantivos masculinos, mas apenas em situações muito específicas, em que se pode subentender locuções como moda de ou maneira de (ex.: coelho à [maneira do] caçador).
Sobre este assunto, poderá também consultar outras respostas em regência verbal e nominal, graças a deus e crase em intervalo temporal.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.