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marinharia

A forma marinhariapode ser [primeira pessoa singular do condicional de marinharmarinhar], [terceira pessoa singular do condicional de marinharmarinhar] ou [nome feminino].

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marinhariamarinharia
( ma·ri·nha·ri·a

ma·ri·nha·ri·a

)


nome feminino

1. Profissão ou arte de marinheiro. = MARINHAGEM

2. Parte prática da náutica.

etimologiaOrigem etimológica:marinha + -aria.
marinharmarinhar
( ma·ri·nhar

ma·ri·nhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. [Náutica] [Náutica] Prover (o navio) de tripulação.

2. [Náutica] [Náutica] Governar a manobra de (ex.: marinhar o navio).


verbo intransitivo

3. Saber navegar.

4. Trepar, usando pés e mãos ou patas (ex.: o gato marinhou pela árvore).

etimologiaOrigem etimológica:marinha + -ar.


Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).