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maninho

A forma maninhopode ser [derivação masculino singular de manomano], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
maninho1maninho1
( ma·ni·nho

ma·ni·nho

)


adjectivoadjetivo

1. Estéril, infecundo.

2. Não cultivado. = BALDIO, INCULTO

3. Que está sem dono conhecido.

4. Que é de logradoiro público.


nome masculino

5. Terreno inculto. = BALDIO, ENXARA

etimologiaOrigem etimológica:latim hispânico *manninus.
maninho2maninho2
( ma·ni·nho

ma·ni·nho

)


nome masculino

1. [Informal] [Informal] Irmão mais novo.

2. [Informal] [Informal] Designação afectuosa dada a um irmão.

etimologiaOrigem etimológica:mano + -inho.
mano1mano1
( ma·no

ma·no

)


nome masculino

1. [Informal] [Informal] Forma de tratamento usada com um irmão.

2. [Informal, Por extensão] [Informal, Por extensão] Forma de tratamento entre cunhados.

3. [Informal] [Informal] Forma de tratamento informal entre indivíduos com uma relação amistosa (ex.: ajuda aí, mano). = AMIGO, COMPANHEIRO


adjectivoadjetivo

4. Íntimo; inseparável.


mano a mano

[Informal] [Informal] De modo íntimo ou familiar (ex.: conversa mano a mano; conviviam mano a mano).

De forma equilibrada; de igual para igual (ex.: jogaram mano a mano com os adversários).

etimologiaOrigem etimológica:talvez do espanhol hermano, do latim germanus [frater], irmão.
mano2mano2
( ma·no

ma·no

)


nome feminino

[Antigo] [Antigo] Mão.

etimologiaOrigem etimológica:latim manus, -us.


Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.