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mal-avença

Será que queria dizer mal-avenca?

A forma mal-avençapode ser [feminino singular de avençaavença], [segunda pessoa singular do imperativo de avençaravençar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de avençaravençar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
mal-avençamal-avença
( mal·-a·ven·ça

mal·-a·ven·ça

)


nome feminino

Desavença.

vistoPlural: mal-avenças.
etimologiaOrigem etimológica:mal- + avença.
iconPlural: mal-avenças.
avençaravençar
( a·ven·çar

a·ven·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer avença.


verbo pronominal

2. Obrigar-se por avença.

avençaavença
( a·ven·ça

a·ven·ça

)


nome feminino

1. Ajuste.

2. Conciliação entre litigantes.

3. Concórdia.

4. Quantia justa, por serviços, durante um certo prazo.

5. Quantia certa, paga pelo transporte de correspondência no correio, sem selo.

Confrontar: avenca, ovença.


Dúvidas linguísticas



Ao utilizar a locução "bem como" num período longo, a vírgula virá antes ou depois da locução? Ela dá a idéia de uma pausa sonora no período?
De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, e com a Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara, a vírgula usa-se, entre muitas outras situações, para separar orações coordenadas, como as que são introduzidas pela locução conjuntiva bem como (ex.: comprou uma saia e um casaco, bem como uns sapatos para o casamento), empregando-se antes da conjunção ou da locução conjuntiva no caso de estas apenas poderem ser usadas no início da oração, como acontece com a locução bem como.



Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).