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luso-nipónico

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luso-nipónicoluso-nipônico
( lu·so·-ni·pó·ni·co

lu·so·-ni·pô·ni·co

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo, simultaneamente, a Portugal e ao Japão ou a portugueses e a japoneses.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

2. Que ou quem tem origem ou nacionalidade portuguesa e japonesa.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: LUSO-JAPONÊS

vistoPlural: luso-nipônicos.
etimologiaOrigem etimológica:luso- + nipónico.
iconPlural: luso-nipónicos.
Ver também resposta à dúvida: lusodescendente vs. luso-brasileiro.
grafiaGrafia no Brasil:luso-nipônico.
grafiaGrafia no Brasil:luso-nipônico.
grafiaGrafia em Portugal:luso-nipónico.
grafiaGrafia em Portugal:luso-nipónico.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Qual destas frases está correcta: a) A possibilidade de a Maria ganhar.. ou b) A possibilidade da Maria ganhar...?
A construção correcta seria A possibilidade de a Maria ganhar..., uma vez que uma preposição não se deve contrair com um artigo ou pronome quando este inicia uma oração infinitiva.

O FLiP inclui um corrector sintáctico que detecta, entre muitos outros, erros em construções deste tipo, sendo de grande utilidade na resolução de dúvidas como a que nos expôs.




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.