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heroínas

A forma heroínaspode ser [feminino plural de heróiherói] ou [feminino plural de heroínaheroína].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
heroína1heroína1
( he·ro·í·na

he·ro·í·na

)


nome feminino

1. Mulher de grande coragem, de sentimentos ou virtudes excepcionais.

2. Mulher que provoca admiração.

3. Mulher que figura como principal personagem numa obra literária, teatral, televisiva ou cinematográfica.

etimologiaOrigem etimológica:latim heroina, -ae, heroína, semideusa, do grego heroíne, -es.
heroína2heroína2
( he·ro·í·na

he·ro·í·na

)


nome feminino

[Química] [Química] Droga opióide, alcalóide sucedâneo da morfina, com propriedades analgésicas e narcóticas, e que causa elevada dependência física.

etimologiaOrigem etimológica:alemão Heroin, marca registada, de heroisch, heróico.
Ver também resposta à dúvida: nomes comuns derivados de marcas registadas.
heróiherói
( he·rói

he·rói

)


nome masculino

1. Pessoa de grande coragem ou autora de grandes feitos. = VALENTECOBARDE, MEDROSO

2. [Mitologia] [Mitologia] Personagem nascida de um ser divino e de outro mortal. = SEMIDEUS

3. Personagem principal. = PROTAGONISTA

4. Pessoa ou personagem de ficção que tem atributos físicos ou morais muito positivos.ANTI-HERÓI

5. Pessoa que provoca admiração. = ÍDOLO

6. Pessoa que é o centro das atenções (ex.: ele foi o herói do jantar).

7. [Depreciativo] [Depreciativo] Pessoa que se destaca pelo seu proceder escandaloso ou incorrecto.

vistoFeminino: heroína.
etimologiaOrigem etimológica:latim heros, -ois.
iconFeminino: heroína.

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Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).