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guarda-mor

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guarda-morguarda-mor
|mór| |mór|
( guar·da·-mor

guar·da·-mor

)


nome masculino

1. [Antigo] [Antigo] [Militar] [Militar] Antigo oficial que comandava 20 archeiros.

2. [Antigo] [Antigo] Chefe dos guardas ou empregados subalternos.

3. [Antigo] [Antigo] Chefe ou director de certos serviços ou estabelecimentos públicos.

4. [Antigo, Brasil] [Antigo, Brasil] Chefe da alfândega nos portos.

5. [Antigo, Brasil] [Antigo, Brasil] Representante do fisco a bordo dos navios.


guarda-mor de saúde

[Antigo] [Antigo] Médico encarregado da polícia sanitária num porto de mar.

vistoPlural: guardas-mores.
etimologiaOrigem etimológica:guarda + mor.
iconPlural: guardas-mores.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).