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greta

A forma gretapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de gretargretar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de gretargretar] ou [nome feminino].

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gretagreta
|ê| |ê|
( gre·ta

gre·ta

)
Imagem

Abertura estreita e comprida (ex.: a brisa passava por uma greta da porta).


nome feminino

1. Acto ou efeito de gretar(-se). = GRETADURA, GRETAMENTO

2. Abertura estreita e comprida (ex.: a brisa passava por uma greta da porta).Imagem = FENDA, FISGA, FRINCHA, RACHA

3. Fenda na pele humana (ex.: o frio pode provocar gretas nas mãos; a dor decorre de uma greta no mamilo). = GRETADURA, GRETAMENTO

4. [Veterinária] [Veterinária] Fenda na prega do joelho de uma cavalgadura. (Mais usado no plural.) = MALANDRES

5. [Calão] [Tabuísmo] Conjunto das partes genitais femininas. = VULVA

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de gretar.
gretargretar
( gre·tar

gre·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Fazer greta em ou rasgar-se em gretas. = ABRIR, ESTALAR, FENDER, RACHAR


verbo intransitivo e pronominal

2. [Figurado] [Figurado] Apresentar incoerências; ter falhas. = FALHAR, FRACASSAR

etimologiaOrigem etimológica:latim crepito, -are, estalar, crepitar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "greta" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.