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fumo

A forma fumopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de fumarfumar] ou [nome masculino].

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fumofumo
( fu·mo

fu·mo

)


nome masculino

1. Vapor que se desprende dos corpos em combustão ou dos líquidos em ebulição.

2. Exalação visível dos corpos em decomposição, dos estrumes, da cal que se apaga, etc.

3. Fumarola.

4. Evaporação da água que se despenha, formando uma espécie de nuvem.

5. Faixa de tecido preto indicativa de luto. = CREPE

6. Espuma.

7. Tabaco preparado para fumar.

8. [Figurado] [Figurado] Mostra, indício.

9. Suspeita.

10. Coisa vã.

11. Obcecação.

12. Pretensão, presunção, vaidade.

13. Reputação.

14. [Popular] [Popular] Esturro, bispo na comida.

15. [História] [História] Juiz indígena nos prazos de Moçambique e nome que também se dava aos grandes da Cafraria, aos governadores, etc.

16. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Droga obtida a partir de folhas, flores e ramos secos do cânhamo, que produz sonolência ou outras alterações do sistema nervoso central. = MARIJUANA


fumo crioulo

[Brasil] [Brasil] O mesmo que fumo de rolo.

fumo de corda

[Brasil] [Brasil] O mesmo que fumo de rolo.

fumo de palha

Coisa de pouca monta.

fumo de rolo

[Brasil] [Brasil] Tabaco torcido e enrolado.

fumarfumar
( fu·mar

fu·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Aspirar e expirar o fumo de.

2. Expor ao fumo.

3. Conservar ou preparar para consumo pela acção; curar no fumeiro. = DEFUMAR

4. Dar a fumagem à prata; dourar a prata.


verbo intransitivo

5. Lançar fumo. = FUMEGAR

6. Exalar vapores.

7. Ser fumador.

8. Aspirar e expirar o fumo de cigarro, charuto, cahimbo ou afim.

9. [Figurado] [Figurado] Sentir ou manifestar fúria ou irritação. = ENCOLERIZAR-SE, ENFURECER-SE, FUMEGAR, INFLAMAR-SE, IRRITAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim fumo, -are.

Auxiliares de tradução

Traduzir "fumo" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).