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estanco

A forma estancopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de estancarestancar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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estancoestanco
( es·tan·co

es·tan·co

)


adjectivoadjetivo

1. Que se estancou.

2. Esgotado ou esvaziado.


nome masculino

3. Loja em que se vende tabaco. = ESTANQUE, TABACARIA

4. Monopólio concedido pelo Estado (ex.: o governo aboliu o estanco do sal). = ESTANQUE

5. [Antigo] [Antigo] Tanque ou lago.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de estancar.
estancarestancar
( es·tan·car

es·tan·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Impedir ou deixar de correr, de fluir ou de manar, geralmente um líquido (ex.: estancar a hemorragia; o sangue estancou).

2. Parar uma acção ou o desenvolvimento de algo. = DETER, ESTAGNAR, EXTINGUIR

3. Deixar ou ficar cansado. = CANSAR, ESGOTAR, EXAURIR, FATIGAR


verbo transitivo

4. Vedar.

5. Impedir a venda livre de (certos géneros). = AÇAMBARCAR, MONOPOLIZAR

6. Pôr a fermentar na estanca (ex.: estancar a massa).


verbo intransitivo e pronominal

7. Ficar seco (ex.: o ribeiro estancou). = SECAR

etimologiaOrigem etimológica:origem controversa.

Auxiliares de tradução

Traduzir "estanco" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).