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esgote

A forma esgotepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de esgotaresgotar], [terceira pessoa singular do imperativo de esgotaresgotar], [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de esgotaresgotar] ou [nome masculino].

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esgoteesgote
( es·go·te

es·go·te

)


nome masculino

Acto ou efeito de esgotar, de exaurir. = ESGOTADURA, ESGOTAMENTO

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de esgotar.
esgotaresgotar
( es·go·tar

es·go·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Vazar(-se) até à última gota; tornar(-se) seco (ex.: os poços esgotaram(-se); esgotar a água da fonte). = EXAURIR, SECAR

2. Consumir(-se) até ao fim; dar cabo de (ex.: esgotaram as reservas de ouro; o petróleo esgotar-se-á um dia; as suas poupanças esgotaram). = ACABAR, GASTAR, EXAURIRPOUPAR

3. Fazer perder ou perder a força, a vitalidade; ficar exausto (ex.: o turno da noite esgota (qualquer um); as suas forças esgotaram-se). = DEPAUPERAR, EXAURIR, EXTENUAR

4. Fazer vender ou ser vendido até ao último item; distribuir ou ser distribuído até não haver mais (ex.: os impressos esgotaram(-se); o grupo esgotou o auditório).


verbo transitivo e pronominal

5. Dizer a última palavra sobre (ex.: esgotar um tema de conversa; a análise da situação não se esgota num artigo).


verbo transitivo

6. [Figurado] [Figurado] Beber todo o líquido de (ex.: em pouco tempo esgotaram um garrafão de tinto). = ENXUGAR

7. [Pouco usado] [Pouco usado] Colocar esgotos.

etimologiaOrigem etimológica:es- + gota + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "esgote" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").