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enterrada

A forma enterradapode ser [feminino singular de enterradoenterrado], [feminino singular particípio passado de enterrarenterrar] ou [nome feminino].

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enterradaenterrada
( en·ter·ra·da

en·ter·ra·da

)


nome feminino

1. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Acto de enterrar. = ENTERRAÇÃO, ENTERRAMENTO

2. [Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte] No basquetebol, movimento em que o jogador salta e encesta a bola com a(s) mão(s) junto ao aro do cesto, de cima para baixo, sem a arremessar. (Equivalente no português de Portugal: afundanço.)

etimologiaOrigem etimológica:feminino de enterrado, particípio de enterrar.
enterrarenterrar
( en·ter·rar

en·ter·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Meter debaixo da terra. = SEPULTAR

2. Esconder na terra.

3. Embeber, introduzir profundamente. = CRAVAR, ESPETAR

4. Suplantar ou vencer, discutindo.

5. Difamar; comprometer.

6. Atolar.

7. [Brasil] [Brasil] [Desporto] [Esporte] No basquetebol, saltar e encestar a bola de cima para baixo, sem a arremessar. (Equivalente no português de Portugal: afundar.)

etimologiaOrigem etimológica:en- + terra + -ar.
enterradoenterrado
( en·ter·ra·do

en·ter·ra·do

)


adjectivoadjetivo

Que se enterrou.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de enterrar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "enterrada" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).