PT
BR
Pesquisar
Definições



embebedamento

A forma embebedamentopode ser [derivação masculino singular de embebedarembebedar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
embebedamentoembebedamento
( em·be·be·da·men·to

em·be·be·da·men·to

)


nome masculino

Acto ou efeito de embebedar.

etimologiaOrigem etimológica:embebedar + -mento.
embebedarembebedar
( em·be·be·dar

em·be·be·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Tornar ou ficar bêbedo; pôr ou pôr-se ébrio.

2. [Figurado] [Figurado] Tirar ou perder a noção clara da realidade (ex.: a avidez de lucro embebedou-os; embebedava-se de literatura). = ALUCINAR, ARREBATAR, ARROUBAR, PERTURBAR

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: EMBRIAGAR, INEBRIAR

etimologiaOrigem etimológica:em- + bêbedo + -ar.


Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.