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desvelar

A forma desvelarpode ser[verbo pronominal], [verbo transitivo e pronominal] ou [verbo transitivo].

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desvelar1desvelar1
( des·ve·lar

des·ve·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Tirar o véu.

2. Tirar o que está a cobrir. = DESCOBRIRENCOBRIR, TAPAR


verbo transitivo

3. Revelar ou esclarecer algo.

4. Tirar a vela a.

sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: VELAR

etimologiaOrigem etimológica:des- + velar.
desvelar2desvelar2
( des·ve·lar

des·ve·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Não deixar dormir.


verbo transitivo e pronominal

2. Não dormir. = VELAR


verbo pronominal

3. Aplicar-se muito em relação a algo ou alguém. = EMPENHAR-SE

4. Manifestar grande zelo; ser carinhoso.

etimologiaOrigem etimológica:espanhol desvelar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "desvelar" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).