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desprogramação

A forma desprogramaçãopode ser [derivação feminino singular de desprogramardesprogramar] ou [nome feminino].

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desprogramaçãodesprogramação
( des·pro·gra·ma·ção

des·pro·gra·ma·ção

)


nome feminino

Acto ou efeito de desprogramar.

etimologiaOrigem etimológica:desprogramar + -ção.
desprogramardesprogramar
( des·pro·gra·mar

des·pro·gra·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Desmarcar o que foi planeado ou programado (ex.: desprogramar uma viagem).


verbo transitivo e pronominal

2. Anular ou anularem-se as instruções fornecidas a uma máquina para um procedimento automático (ex.: desprogramar a máquina de lavar; desprogramar a gravação; o televisor desprogramou-se).

etimologiaOrigem etimológica:des- + programar.

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Os nomes próprios têm plural: ex. A Maria, as Marias?
Os nomes próprios de pessoa, ou antropónimos, também podem ser flexionados no plural, designando várias pessoas com o mesmo prenome (No ginásio há duas Marias e quatro Antónios) ou aspectos diferentes de uma mesma pessoa/personalidade (Não sei qual dos Joões prefiro: o João aventureiro que começou a empresa do zero, e que vestia calças de ganga, ou o João empresário de sucesso, que só veste roupa de marca).
Os nomes próprios usados como sobrenome podem igualmente ser flexionados no plural. Neste caso, convergem duas práticas: a mais antiga, atestada no romance Os Maias de Eça de Queirós, pluraliza artigo e nome próprio (A casa dos Silvas foi vendida) e a mais actual pluraliza apenas o artigo (Convidei os Silva para jantar).