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delicadamente

A forma delicadamentepode ser [derivação de delicadodelicado] ou [advérbio].

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delicadamentedelicadamente
( de·li·ca·da·men·te

de·li·ca·da·men·te

)


advérbio

De modo delicado.

etimologiaOrigem etimológica:delicado + -mente.
delicadodelicado
( de·li·ca·do

de·li·ca·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que tem delicadeza. = ATENCIOSO, CORTÊSDESCORTÊS, GROSSEIRO, RUDE

2. Frágil.

3. Elegante.

4. Meigo; suave.

5. Fino.

6. Fraco.

7. Que se ofende facilmente. = MELINDROSO, SENSÍVELINSENSÍVEL

8. Que se trata com mimos e comodidades.

9. Feito com esmero.

10. Espinhoso.

11. Apurado (falando dos sentidos).

12. Facilmente irritável.

13. Que não é vulgar.

14. Que se altera facilmente.

15. Amoroso.

16. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Bonito, lindo.

etimologiaOrigem etimológica:latim delicatus, -a, -um, que agrada aos sentidos, atraente, delicioso, elegante, terno, voluptuoso.

Auxiliares de tradução

Traduzir "delicadamente" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Enfim, hão-de haver outros candidatos. Está correcta?
A frase que refere está incorrecta, pois o verbo haver, no sentido de "existir", é impessoal, pelo que a frase correcta deverá ser Enfim, há-de haver outros candidatos.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).