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cura

A forma curapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de curarcurar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de curarcurar], [nome feminino] ou [nome masculino].

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curacura
( cu·ra

cu·ra

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de curar ou de se curar.

2. Período em que se segue um regímen ou tratamento contra uma doença.

3. Recuperação da saúde.

4. Curativo; remédio.

5. Solução para algo.

6. Emenda, regeneração.

7. Branqueamento ao sol.

8. Processo destinado geralmente a conservação ou preparação para consumo por acção do ar, do sal ou do fumo (ex.: cura do bacalhau, cura do presunto, cura do queijo).

9. Processo químico ou térmico para tratamento de matérias-primas (ex.: cura das peles).

10. [Agricultura] [Agricultura] Tratamento, geralmente com pesticida, para evitar a deterioração ou destruição (ex.: cura da vinha).


nome masculino

11. Sacerdote que tem encargo de pastorear fiéis (ex.: foi falar com o senhor cura). = PADRE, PÁROCO, PRIOR


cura de almas

Sacerdote.

etimologiaOrigem etimológica:latim cura, -ae.
Confrontar: cora.
curarcurar
( cu·rar

cu·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Restabelecer ou recuperar a saúde; pôr fim a uma doença.

2. Sarar, tratar.

3. Corrigir(-se) ou libertar(-se) de vício ou defeito.

4. Ter atenção ou cuidados com (ex.: preocupou-se em curar a sua análise). = CUIDAR, OCUPAR-SE, TRATARDESCUIDAR, DESCURAR


verbo transitivo

5. Conservar ou preparar para consumo por acção do sal (ex.: curar o bacalhau). = SALGAR

6. Conservar ou preparar para consumo por acção do ar ou do fumo (ex.: curar o queijo; curar o presunto).

7. Branquear ao sol. = CORAR

8. Tratar matérias-primas através de processo químico ou térmico (ex.: curar as peles). = CURTIR

9. [Agricultura] [Agricultura] Tratar, geralmente com pesticida, para evitar a deterioração ou destruição (ex.: curar a vinha).


verbo transitivo e intransitivo

10. Praticar medicina.

11. [Brasil] [Brasil] Praticar curandeirismo.


verbo intransitivo

12. Exercer funções de cura (de almas).

etimologiaOrigem etimológica:latim curo, -are, cuidar, tratar.
Confrontar: corar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "cura" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual é o plural de porta-voz?
De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (p. 188), quando uma palavra hifenizada é composta por um verbo e um substantivo, apenas este último adquire a flexão do plural. Assim, o plural de porta-voz é porta-vozes, tal como o plural de guarda-chuva é guarda-chuvas e o de beija-flor é beija-flores.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.