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caneleiro

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caneleirocaneleiro
( ca·ne·lei·ro

ca·ne·lei·ro

)


nome masculino

1. Utensílio de tecelagem que se fixa à canela para enrolar o fio.

2. Operário que enche as canelas nas fábricas de fiação e tecidos.

3. [Botânica] [Botânica] Árvore perene (Cinnamomum zeylanicum) da família das lauráceas, de folhas ovaladas verde-escuras e opostas, flores amarelo-esverdeadas aromáticas dispostas em panículas e bagas de cor púrpura, nativa do Sri Lanca, antigo Ceilão, que dá a canela aromática. = CANELA, CANELEIRA

4. [Brasil] [Brasil] [Ornitologia] [Ornitologia] Ave passeriforme (Pachyramphus castaneus) da família dos titirídeos. = CANELEIRO-CASTANHO

etimologiaOrigem etimológica:canela + -eiro.


Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.