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cadeia

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cadeiacadeia
( ca·dei·a

ca·dei·a

)


nome feminino

1. Conjunto de aros ou elos metálicos ligados uns aos outros. = CORRENTE, GRILHÃO

2. Corrente metálica usada para prender prisioneiros ou condenados. = GRILHETA

3. Algemas de condenado.

4. Local onde se cumpre uma pena de detenção. = CÁRCERE, PRESÍDIO, PRISÃO

5. Aquilo que limita a liberdade de algo ou alguém. = LAÇO, PRISÃO

6. Cruzeta na frente do leito do carro de bois.

7. Renque de pessoas dispostas de modo a que possam passar um objecto de mão em mão.

8. [Figurado] [Figurado] Conjunto de coisas que estão umas a seguir às outras. = CONTINUIDADE

9. Série de coisas que vêm umas como consequência das outras ou que têm alguma relação entre elas. = ENCADEAMENTO

10. Conjunto de estabelecimentos comerciais do mesmo tipo, em locais diferentes, que têm o mesmo proprietário (ex.: cadeia de supermercados).

11. [Dança] [Dança] Movimento de dança em que os dançantes vão em ziguezague.


cadeia aberta

[Química] [Química]  Arranjo de átomos de um composto que não formam anel quando se ligam.

cadeia alimentar

Representação das relações de alimentação nos organismos de um ecossistema e respectiva transferência de energia e de nutrientes.

cadeia de agrimensor

O mesmo que cadeia métrica.

cadeia de remate

[Encadernação] [Encadernação]  Costura nas extremidades da lombada dos livros, onde se dão os nós e encadeia a linha que prende entre si os cadernos. = CORDÃO DE REMATE

cadeia de transmissão

Conjunto de elementos ou eventos sequenciais interligados através dos quais ocorre a propagação de algo (ex.: cadeia de transmissão de doença; cadeia de transmissão de informação).

cadeia montanhosa

Série de serras ou montanhas contíguas. = CORDILHEIRA, SERRANIA

cadeia métrica

Cadeia metálica para medir terrenos. = CADEIA DE AGRIMENSOR

cadeia trófica

O mesmo que cadeia alimentar.

em cadeia

Que ocorre em sucessão, de forma sequencial e interligada (ex.: acidente em cadeia).

etimologiaOrigem etimológica:latim catena, -ae.

Auxiliares de tradução

Traduzir "cadeia" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como deve ser escrito o nome da ferramenta usada para retirar polia de um eixo: sacapolia, saca-polia ou saca polia?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser saca-polia, por analogia com outras palavras formadas a partir de saca, forma do verbo sacar, que significa “extrair, tirar”: saca-bocado(s), saca-molas, saca-rolhas, etc. Esta grafia é também justificada pela tendência para hifenizar compostos do tipo verbo + substantivo, como abre-latas, bate-boca, cata-vento, guarda-chuva, porta-bandeira, etc.



É correcta a frase As PME's enfrentam dificuldades? Existe plural de PALOP e de TIC?
A flexão das siglas e dos acrónimos coloca frequentemente dúvidas aos utilizadores da língua, assim como a flexão das abreviaturas e dos símbolos. Neste contexto, é útil esclarecer cada um destes termos, para poder obter uma resposta coerente às dúvidas sobre flexão em número.

Uma sigla é um conjunto formado pelas letras iniciais de várias palavras (ex.: PME = Pequena e Média Empresa), usado como uma única palavra pela soletração das letras que o compõem (ex.: P = [pe], M = [Èmi], E = [È]); como tal, pode também corresponder ao plural de uma ou mais dessas palavras, sem que as iniciais se alterem (ex.: EUA, por exemplo, é uma sigla que corresponde a um plural, Estados Unidos da América, sem que seja necessário uma marca dessa flexão). Por este motivo, não haverá razão lógica para acrescentar um esse (-s) às siglas referidas: deverá escrever-se os CD (os Compact Discs) ou as PME (as Pequenas e Médias Empresas).

Um acrónimo é um conjunto formado pelas letras iniciais de várias palavras (ex.: EPAL), usado como uma única palavra e pronunciado não pela soletração de cada uma das letras, como as siglas, mas de forma contínua, como um nome comum (ex.: EPAL lê-se [È'pal] e não [Èpea'Èli]). Assim, pelo mesmo motivo apontado para as siglas, deverá escrever-se os PALOP (os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) ou as TIC (as Tecnologias de Informação e Comunicação). Ainda em relação aos acrónimos, deve dizer-se que estes se transformam por vezes em nomes comuns (ex.: sida < Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, cedê < CD < Compact Disc), obedecendo às regras gerais de ortografia e assumindo então as regras gerais de flexão (ex.: A sida em África é diferente das outras sidas?; Comprou vários cedês.).

Uma abreviatura corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras que faz parte de uma palavra e a representa na escrita (ex.: Dr. < Doutor), mas que não tem em geral um correspondente fonético (a abreviatura Dr. ler-se-á doutor e não como [dri] ou com soletração das letras [de'ÈRi]), sendo que muitas vezes estas abreviaturas admitem as marcas de flexão, entendendo-se que constituem abreviaturas de palavras diferentes (ex.: Dr.ª, Dr.as).

Um símbolo corresponde a uma letra ou a um conjunto de letras que estabelece, geralmente por convenção, uma relação de correspondência com uma unidade de medida (km = quilómetro(s); V = volt(s); Y = ítrio) ou um conceito (cos = cosseno, SO = sudoeste), não havendo geralmente um correspondente fonético (ex.: V ler-se-á volt), nem marcação de flexão (ex.: corrente de 220V ler-se-á volts), pois trata-se muitas vezes de símbolos estabelecidos internacionalmente ou com um valor bastante difundido, nomeadamente em áreas científicas, e têm de ser únicos e unívocos.

No caso das siglas, acrónimos e abreviaturas, é muito usual o uso das marcas de flexão em alguns casos, nomeadamente com adjunção de -s no final (ex.: PMEs). Tal uso, não sendo proscrito pelas regras de ortografia portuguesa (o acordo ortográfico em vigor é omisso nesse aspecto), carece de motivo lógico, como acima foi defendido e obrigaria, por exemplo, no caso de se considerar que se trata de uma aplicação das regras gerais de flexão, a adaptações ortográficas no caso de siglas ou acrónimos terminados em consoantes (ex.: PALOPes).

O apóstrofo ou a plica antecedendo o -s (ex.: *PME’s) não deverá ser usado, pois não é um mecanismo de flexão da língua portuguesa.