PT
BR
Pesquisar
Definições



cabulamente

A forma cabulamentepode ser [derivação de cábulacábula] ou [advérbio].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
cabulamentecabulamente
( ca·bu·la·men·te

ca·bu·la·men·te

)


advérbio

De modo cábula.

etimologiaOrigem etimológica:cábula + -mente.
cábulacábula
( cá·bu·la

cá·bu·la

)


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

1. Diz-se de ou estudante que não estuda nem frequenta assiduamente as aulas.

2. Que ou o que se esquiva a cumprir as suas obrigações ou deveres.

3. Que ou quem é ardiloso ou mentiroso, geralmente para não trabalhar ou se esquivar aos deveres.

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que ou quem tem pouca sorte. = AZARADO


nome feminino

5. Falta de aplicação nos estudos ou no trabalho.

6. [Portugal] [Portugal] Anotação usada fraudulentamente como auxílio num exame. (Equivalente no português do Brasil: cola.)

7. Tradução literal de um clássico grego ou latino para uso dos estudantes. = BURRO, CHICHA, PAI-VELHO

8. Artimanha para se escapar de uma obrigação.

9. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Falta de sorte. = AZAR

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

Palavras vizinhas



Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.