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bocal

Será que queria dizer boçal?
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bocalbocal
( bo·cal

bo·cal

)
Imagem

Parte do telefone para onde se fala (ex.: tapou o bocal).


nome masculino

1. Abertura, geralmente redonda (ex.: bocal do frasco; tapar o bocal). = BOCA

2. Parte do telefone para onde se fala (ex.: tapou o bocal).Imagem

3. Parte do castiçal para encaixar a vela.

4. Peça de metal onde entra a chaminé do candeeiro ou lampião.

5. [Electricidade] [Eletricidade] [Eletricidade] Suporte, geralmente de porcelana ou de plástico, onde se enrosca a lâmpada. = PORTA-LÂMPADAS

6. [Música] [Música] Embocadura dos instrumentos de sopro.

7. [Armamento] [Armamento] Canhão de manga.

8. Espécie de açaime que se põe no focinho dos animais para não comerem ou não mamarem. = BARBILHO, BETILHO

9. Parte do freio que fica dentro da boca do cavalo. = BOCADO

10. Parapeito de poço. = PUTEAL

11. [Brasil] [Brasil] Peça metálica do loro junto ao estribo.

vistoPlural: bocais.
etimologiaOrigem etimológica:boca + -al.
iconPlural: bocais.
Confrontar: boçal, bucal.

Auxiliares de tradução

Traduzir "bocal" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Ouvi a um treinador de futebol a palavra evoluência referindo-se à evolução da sua equipe. Não creio que exista o vocábulo.
A palavra evoluência não se encontra registada em nenhum dicionário ou vocabulário consultado, nem se encontra em corpora e motores de pesquisa na internet, pelo que será mais aconselhável, de facto, o uso da palavra evolução.

Esta palavra, apesar de não ter curso na língua, parece no entanto ser formada a partir do verbo evoluir com um sufixo (-ência), usado regularmente para formação de substantivos abstractos a partir de verbos.




No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").