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bobinho

A forma bobinhopode ser [derivação masculino singular de bobobobo], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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bobinhobobinho
( bo·bi·nho

bo·bi·nho

)


adjectivoadjetivo

1. Que é um pouco bobo.


nome masculino

2. [Brasil] [Brasil] [Jogos] [Jogos] Jogo ou exercício de grupo em que os jogadores estão dispostos circularmente e um deles (ou dois, se for um grupo grande) tenta apanhar a bola que os outros trocam entre eles, usando os pés. (Equivalente no português de Portugal: meiinho.)

etimologiaOrigem etimológica:bobo + -inho.
bobobobo
|ô| |ô|
( bo·bo

bo·bo

)


nome masculino

1. Indivíduo que fazia parte da corte dos reis e do pessoal dos nobres, para os divertir fazendo figuras ridículas. = BUFÃO, BUFO, MANINELO, TRUÃO

2. [Brasil: Rio de Janeiro] [Brasil: Rio de Janeiro] Relógio.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

3. Que ou quem é engraçado, divertindo os outros com esgares e ditos espirituosos ou tolos. = CHOCARREIRO, PALHAÇO

4. Que ou quem revela superficialidade, frivolidade. = FÚTIL

5. Que ou quem revela falta de inteligência. = ESTÚPIDO, IDIOTA, IMBECIL, PATETA, TOLO, TONTO

6. Que ou quem é muito ingénuo. = SIMPLÓRIO, TONTO


adjectivoadjetivo

7. [Brasil] [Brasil] Que não tem importância (ex.: receio bobo). = INSIGNIFICANTE

8. [Brasil] [Brasil] Que demonstra espanto, surpresa (ex.: eles ficaram bobos com a notícia). = PASMADO

vistoPlural: bobos |ô|.
etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.
iconPlural: bobos |ô|.
Confrontar: boco, bodo, bombo.

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Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).