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barbela

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barbelabarbela
|é| |é|
( bar·be·la

bar·be·la

)


nome feminino

1. [Zoologia] [Zoologia] Pele pendente do pescoço do boi e de outros ruminantes. = BARBILHÃO, PAPADA

2. [Ornitologia] [Ornitologia] Saliência carnosa por baixo do bico de certas aves. = BARBILHÃO, BARBILHO

3. Saliência carnuda por baixo do queixo. = PAPADA

4. Queixo ou barba.

5. Cadeia que passa pelo beiço inferior do cavalo sujeitando as cambas do freio.

6. Cordão ou tira que, passando por baixo do queixo, segura o chapéu ou boné.

7. Farpa pequena da agulha de meia ou de croché. = FARPELA

8. [Pesca] [Pesca] Farpa ou fisga do anzol.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

9. [Agricultura] [Agricultura] Diz-se de uma variedade de trigo.

etimologiaOrigem etimológica:latim vulgar *barbella, do latim barbula, -ae, diminutivo de barba, -ae, barba.

Auxiliares de tradução

Traduzir "barbela" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.