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arma

A forma armapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de armararmar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de armararmar], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

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armaarma
( ar·ma

ar·ma

)


nome feminino

1. [Armamento] [Armamento] Nome genérico de qualquer instrumento ofensivo ou defensivo (ex.: arma contundente; arma militar).

2. Arma portátil de fogo.

3. Meio ou motivo de agredir.

4. Força, poder.

5. [Militar] [Militar] Cada uma das principais divisões do exército.

armas


nome feminino plural

6. A vida militar.

7. [Heráldica] [Heráldica] Brasão; escudo.

8. [Figurado] [Figurado] Proezas; feitos de armas.

9. Travessas que sustentam o alfeizar da serra.

10. Chavelhos.


arma biológica

[Armamento] [Armamento]  Utilização de organismos vivos, como vírus ou bactérias, para provocar doenças ou baixas.

arma branca

[Armamento] [Armamento]  Arma que tem uma lâmina cortante ou perfurante.

arma de fogo

[Armamento] [Armamento]  A que dispara projécteis por meio de explosão.

arma de percussão

[Armamento] [Armamento]  Arma em que o fogo é comunicado à carga por meio da pancada do cão ou outra peça numa cápsula fulminante.

arma nuclear

[Armamento] [Armamento]  Termo genérico que designa qualquer arma que utiliza a energia nuclear (ex.: as armas nucleares compreendem as armas atómicas ou de fissão e as armas termonucleares ou de fusão e podem empregar diversos vectores como bomba de avião, obus, míssil ou foguete).

arma química

[Armamento] [Armamento]  Arma que utiliza substâncias químicas tóxicas para provocar baixas.

arma semiautomática

[Armamento] [Armamento]  Arma que apenas requer a intervenção do atirador para provocar o tiro.

armas falantes

[Heráldica] [Heráldica]  Aquelas cuja peça principal traduz o nome da família.

etimologiaOrigem etimológica:latim arma, -ae.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:armamento, armaria, hoploteca.
armararmar
( ar·mar

ar·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Prover de armas.

2. Prover do necessário para se defender.

3. Preparar para a guerra.

4. Preparar (para servir a determinado fim).

5. Deixar aparelho ou dispositivo pronto para funcionar (ex.: armar um mecanismo).DESARMAR

6. Aparelhar.

7. Pôr, dispor.

8. Alistar, equipar.

9. Maquinar; traçar.

10. Fortalecer.

11. Pôr armação em.

12. Acautelar.

13. [Portugal: Beira] [Portugal: Beira] Cuquear, cornear.


verbo intransitivo

14. [Marinha] [Marinha] Ter mastreação e velame.

15. Dispor armadilha. = QUADRAR

16. Fazer preparativos de guerra.


verbo pronominal

17. Abastecer-se de armas. = MUNIR-SE

18. Preparar-se para determinado acontecimento ou para determinada acção. = PRECAVER-SE, PREMUNIR-SE

19. Querer aparentar o que não é (ex.: ele gosta de se armar em conhecedor). = FINGIR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim armo, -are.
Confrontar: aramar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "arma" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").