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venta

Diz-se do cavalo que tem esbranquiçadas as ventas e a parte inferior da cabeça....


pêlo | n. m.

Mau génio (ex.: a avó tinha pêlo na venta, fervia em pouca água e ralhava muito)....


zana | n. f.

Usado na locução adverbial à zana, às pressas, correndo, ventando, a toda a velocidade....


tabaqueiro | adj. | n. m.

Nariz de ventas largas....


alento | n. m. | n. m. pl.

Orifícios interiores nas ventas do cavalo....


bitácula | n. f.

Nariz, ventas. (Mais usado no plural.)...


boitatá | n. m.

Touro furioso que deita fogo pelas ventas e queima tudo....


focinheira | n. f.

Correia ou cabeçada das cavalgaduras que dá volta ao focinho por cima das ventas....


focinho | n. m.

Parte da cabeça de certos animais que se compõe das ventas, boca e queixo....


narícula | n. f.

Cada uma das aberturas das fossas nasais....


narina | n. f.

Cada uma das duas aberturas das fossas nasais....


nariz | n. m.

Ventas; focinho....


serigola | n. f.

Argola de ferro ou couro passada através das ventas do boi, para o montar e governar....


catarríneo | n. m.

Macaco de ventas muito próximas uma da outra....


fuça | n. f.

Parte da cabeça de certos animais que se compõe das ventas, boca e queixo....


venta | n. f. | n. f. pl.

Presença (ex.: o roubo deu-se nas ventas da polícia)....


venteira | n. f.

Peça de madeira que é posta nas ventas dos bezerros para que não mamem....


fungão | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que toma rapé amiudadas vezes....



Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Trabalho como docente na Academia de Polícia Militar e utilizamos muito a expressão 'Companhia Tático Móvel'. Tenho duas dúvidas:
1. quanto ao hífen: deve-se obrigatoriamente utilizar o hífen no composto Tático-Móvel, ou também é correta a forma Tático Móvel, sem hífen?
2. como é a forma plural do composto? Companhias Tático Móveis ou Companhias Tático Móvel?
No caso da expressão que refere, se considerarmos que estamos perante um elemento de composição derivado de um adjectivo (táctico no português europeu antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 ou tático no português do Brasil e no português europeu após a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990), seguido de adjectivo (móvel), com o significado de “relativo à táctica e simultaneamente com mobilidade”, a grafia correcta deverá ser com hífen, táctico-móvel.

A palavra táctico-móvel pode ainda não estar dicionarizada, mas exibe um comportamento semelhante ao de casos como económico-financeiro, médico-cirúrgico, político-económico ou teórico-prático, cujo primeiro elemento deriva igualmente de um adjectivo, mantendo no entanto um acento distinto deste. Na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 100), o gramático brasileiro Evanildo Bechara também advoga o uso de hífen “nos vocábulos formados pelos prefixos que representam formas adjetivas” exemplificando com a forma histórico-geográfico, entre outras.

Quanto à flexão destes compostos, uma vez que são formados por um elemento de composição seguido de um adjectivo, só o segundo elemento flexiona (ex.: situação económico-financeira, consultórios médico-cirúrgicos, sistemas político-económicos, relação histórico-geográfica, aulas teórico-práticas). Assim, o plural de companhia táctico-móvel deverá ser companhias tático-móveis.

A não utilização do hífen pressupõe que estamos perante uma sequência de dois adjectivos e, nesse caso, teremos de fazer a concordância em género e número, escrevendo companhia táctica móvel, no singular, ou companhias tácticas móveis, no plural.


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