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universitário

emérito | adj.

Diz-se do detentor de título universitário que se distinguiu pelos serviços prestados em determinada área do conhecimento (ex.: professora emérita da Universidade de Princeton)....


magnífico | adj.

Qualificativo honorífico de reitores universitários. (Com inicial maiúscula.)...


Diz-se de grau universitário conferido a título honorífico e sem exame, geralmente a altas personalidades, ou da pessoa que o recebe (ex.: doutoramento honoris causa; doutora honoris causa)....


batina | n. f.

Veste semelhante usada por certos estudantes universitários....


repúblico | adj. | n. m.

Estudante universitário que mora numa república ou residência partilhada de estudantes (ex.: repúblicos promovem visitas gratuitas aos principais pontos académicos da cidade)....


queimódromo | n. m.

Espaço ou recinto onde são realizadas as queimas das fitas universitárias e as festas a elas associadas (ex.: a banda animou o queimódromo na noite passada)....


acto | n. m.

Acção (feita ou por fazer) considerada na sua essência ou resultado....


currículo | n. m.

Descrição do conjunto de conteúdos ou matérias de um curso escolar ou universitário....


fita | n. f.

Adereço do traje universitário que corresponde a uma faixa estreita e colorida de tecido....


jubilação | n. f.

Perda do direito de frequência de um curso, geralmente universitário....


curriculum | n. m.

Descrição do conjunto de conteúdos ou matérias de um curso escolar ou universitário....


aula | n. f.

Discurso solene de abertura do ano lectivo universitário....


cancelário | n. m.

Antiga dignidade universitária....


formatura | n. f.

Acto ou efeito de formar....


lente | adj. 2 g. | n. 2 g.

Professor universitário....


vestibulando | adj. n. m.

Diz-se de ou estudante que se prepara para fazer exame vestibular (ex.: o texto é de um aluno vestibulando; universitários e vestibulandos sofrem muito de ansiedade)....


pascácio | adj. n. m.

Que ou quem se considera ter pouca inteligência....


graduado | adj. n. m. | adj.

Que ou quem tem grau universitário....



Dúvidas linguísticas



Como escrevo auto percepção? Junto, com hífen, ou separado?
A palavra autopercepção escreve-se sem hífen, antes ou depois da aplicação das regras para o uso do hífen preconizadas pelo Acordo Ortográfico de 1990 (na norma do Português de Portugal, com a aplicação das regras do Acordo Ortográfico de 1990, deverá escrever-se autoperceção, uma vez que o -p- não pronunciado deve deixar de ser escrito).

Antes da aplicação das regras do Acordo Ortográfico de 1990, o prefixo auto- só se escreve com hífen antes de palavras iniciadas por vogal (ex.: auto-afirmação), h (ex.: auto-hemoterapia), r (ex.: auto-rádio) ou s (ex.: auto-satisfação).

Depois da aplicação das regras do Acordo Ortográfico de 1990, o prefixo auto- só se escreve com hífen antes de palavras iniciadas por o (ex.: auto-observação) ou h (ex.: auto-hemoterapia). Quando o prefixo é seguido de r ou s, estas consoantes são duplicadas (ex.: autorrádio, autossatisfação).




Quanto a comparações de inigualdade, ou seja, de superioridade ou de inferioridade, existirá uma regra absoluta para decifrar se se usa que ou do que ou ambas estarão correctas em qualquer expressão dessa estrutura? Para um falante em que o Português não é a primeira língua, seria bastante útil. Incluo as seguintes expressões para vossa análise: 1) O castelo é mais antigo que a igreja. 2) Hoje as laranjas estão menos baratas que as maçãs. 3) Nós compramos mais livros que vendemos. 4) O Paulo é mais grande do que gordo. 5a) O João tem mais de um carro. b) O João tem mais dum carro. c) O João tem mais do que um carro. d) O João tem mais que um carro.
As frases de 1) a 5) apresentam diferentes construções de comparativos relativos de superioridade e de inferioridade.

Em português, é possível formar os graus comparativos de superioridade e de inferioridade dos adjectivos usando os advérbios mais e menos seguidos da locução do que (ex.: o castelo é mais antigo do que a igreja; a igreja é menos antiga do que o castelo), podendo haver omissão da contracção da preposição de com o pronome demonstrativo invariável o (ex.: o castelo é mais antigo que a igreja; a igreja é menos antiga que o castelo). Esta construção aplica-se às frases apontadas em 1), 2) e 4).

Na frase 3) está presente um comparativo de superioridade relativo a um substantivo (ex.: nós compramos mais livros [do] que vendemos), sendo nesse caso a palavra mais um determinante indefinido.

A frase de 4) é um exemplo de uso correcto da construção mais grande, que, como afirmam Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 14.ª ed., 1998, p. 262), só se considera correcta quando é usada para confrontar duas qualidades do mesmo elemento.

Relativamente às frases em 5), trata-se de uma comparação (de superioridade) de quantidade relativamente a um numeral (um). Neste tipo de comparação é possível uma construção análoga àquela usada para exprimir o grau comparativo do adjectivo, isto é, a estrutura mais (do) que seguida do numeral e de um substantivo, como nas frases 5c) e 5d). Alternativamente, é possível ainda utilizar as construções presentes em 5a) e 5b), que correspondem à locução comparativa mais de seguida de numeral e que diferem apenas na contracção (de + um = dum).

Para além destas quatro construções comparativas, é ainda possível estabelecer comparativos antes de verbos (ex.: consegue ver mais ao longe [do] que ao perto), de advérbios (ex.: põe esse quadro mais acima [do] que este) ou de preposições (ex.: o gato passa mais por aqui [do] que por ali).


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