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trovador

rapsodo | n. m.

Cantor de rapsódias, na Grécia antiga....


tenção | n. f.

Debate poético entre dois ou mais trovadores....


trovadorismo | n. m.

Movimento literário dos trovadores medievais, originado na Provença....


cantarilho | n. m.

Nome de certas canções amorosas, entre os antigos trovadores portugueses....


farsitura | n. f.

Composição poética dos trovadores galicianos, entremeada de versos latinos....


segrel | n. m.

Cavaleiro trovador....


vate | n. m.

Pessoa que faz poesia ou faz versos....


ata-finda | n. f.

Antigo artifício de trovadores, que consiste num encadeamento de estrofes (ex.: cantiga de ata-finda)....


peitudo | adj. n. m. | n. m.

Cantador ou trovador que tem boa voz....


galiziano | adj. | adj. n. m.

Diz-se da língua, da poesia e dos trovadores de Portugal e da Galiza, nos primeiros séculos da nacionalidade portuguesa....


trovador | n. m.

Poeta provençal da Idade Média....


bardo | n. m.

Poeta celta que exaltava o valor dos heróis....


troveiro | n. m.

Poeta da língua de oïl que cultivava a poesia épica medieval que floresceu em França dos séculos XI ao XIV....


Relativo aos trovadores medievais, à sua literatura ou à sua época (ex.: lírica trovadoresca; movimento trovadoresco)....


Movimento literário dos trovadores medievais, originado na Provença (ex.: o amor cortês dominou a trovadorística medieval)....


Relativo aos trovadores medievais, à sua literatura ou à sua época (ex.: cultura trovadorística medieval; estilo trovadorístico; formas trovadorísticas)....



Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").


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