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tesoura

Usa-se para caracterizar uma obra ou bem durável ou uma aquisição definitiva; expressão do historiador Tucídides que, ao caracterizar a sua obra, diz que compôs não um discurso de aparato destinado a auditores de um momento, mas um monumento durável....


arife | n. m.

Tesoura....


soleira | n. f.

Ferro por baixo das tesouras do coche....


tripó | n. m.

Banco portátil de fechar, em forma de tesoura, com quatro pés e assento de lona ou alcatifa....


vocábulo | n. m.

Palavra que faz parte de uma língua....


tesoira | n. f.

O mesmo que tesoura....


botija | n. f.

Frasco cilíndrico de grés, de boca estreita e gargalo curto....


gata | n. f.

Âncora com um só braço (ferro de tesoura)....


gavinha | n. f.

Cada um dos apêndices filiformes da videira e outras plantas sarmentosas e trepadeiras....


gazofilácio | n. m.

Caixa ou cofre onde se recolhiam as oferendas para o culto (ex.: gazofilácio do Templo de Jerusalém)....


rapa | n. f.

Jogo que consiste em fazer girar uma pitorra que tem quatro faces, em cada uma das quais há a inicial de uma das quatro palavras rapa, tira, deixa e põe....


tesourada | n. f.

Corte ou golpe com tesoura....


tesouraria | n. f.

Cargo ou repartição do tesoureiro....


tesoureiro | n. m.

Encarregado da tesouraria de uma companhia, banco, associação, etc....


tesouro | n. m.

Grande quantidade de ouro, prata, coisas preciosas, posta em reserva....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença de sentido das frases: São hipóteses que conduzem à investigação adiante. e São hipóteses que conduzem a investigação adiante.
Na primeira frase apresentada (São hipóteses que conduzem à investigação adiante) há utilização da crase da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) com o artigo definido a, que caracteriza o substantivo investigação como realidade bem determinada. Esta frase pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam à investigação a seguir explicitada e não a qualquer outra’.

A segunda frase (São hipóteses que conduzem a investigação adiante) apresenta uma ambiguidade estrutural. Se se considerar que há utilização apenas da preposição a (que introduz o complemento indirecto locativo do verbo conduzir) sem o artigo definido, a estrutura é muito semelhante à da primeira frase, sendo que a ausência do artigo definido indetermina o substantivo investigação. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que levam a uma investigação entre outras possíveis’. Se, por outro lado, se considerar que há utilização apenas do artigo definido a, já não se tratará de um complemento indirecto locativo, mas de um complemento directo do verbo conduzir no sentido de ‘dirigir ou governar’. Esta interpretação pode ser parafraseável por ‘são hipóteses que dirigem a investigação para diante’.

As três estruturas acima explicitadas podem ser mais claramente distinguidas, pela mesma ordem, com frases em que os complementos do verbo conduzir correspondam a um masculino plural, para que não haja ambiguidade em nenhuma frase. Por exemplo, São guias que conduzem aos cumes da montanha pode ser exemplo de utilização da crase da preposição a com o artigo definido os. A frase São guias que conduzem a cumes da montanha pode ser exemplo da utilização apenas da preposição a sem artigo definido. Na frase São guias que conduzem os montanhistas há apenas a utilização do artigo definido os, pois esta acepção do verbo conduzir permite a utilização de um complemento directo, sem qualquer preposição.




A palavra perfuctório pode ser flexionada como? Perfunctoriedade, perfunctoricismo ou perfunctorabilidade? Ou seja, existe como flexioná-la?
A forma correcta é perfunctório, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Esse adjectivo flexiona em género (perfunctório, perfunctória) e número (perfunctórios, perfunctórias). As formas perfunctoriedade, perfunctoricismo e perfunctorabilidade que refere não são flexões de perfunctório, mas sim possíveis derivações nominais. Dessas, nenhuma se encontra registada nos dicionários de língua portuguesa por nós consultados e apenas a primeira, perfunctoriedade, tem ocorrências em motores de pesquisa da Internet. Ainda que essa palavra não se encontre averbada, a sua utilização é possível, uma vez que se apresenta correctamente formada, resultando da aposição do sufixo -edade ao adjectivo perfunctório, a par do que acontece na derivação obrigatório > obrigatoriedade. Este sufixo surge geralmente na formação de substantivos a partir de adjectivos, exprimindo a noção de "qualidade, característica”, pelo que perfunctoriedade pode significar “qualidade do que é perfunctório”.

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