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sobremesa

confeito | n. m.

Bolinha açucarada que serve para enfeitar bolos ou sobremesas....


sobremesa | n. f.

Doce, frutas, queijo, etc., que se comem no final de uma refeição; pospasto; postre....


gelado | adj. | n. m.

Sobremesa congelada, doce e aromatizada, feita geralmente de água, leite ou sumo de frutas....


muesli | n. m.

Mistura de flocos de cereais e de frutos secos, servida geralmente com iogurte ou leite e destinada a ser consumida sobretudo no pequeno-almoço, ao lanche ou como sobremesa....


pijama | n. m.

Mistura de várias sobremesas (ex.: pijama de doces e frutas)....


talher | n. m.

Conjunto das peças, geralmente faca, garfo e colher, usadas à mesa para cada pessoa comer uma refeição (ex.: talher de carne; talher de peixe; talher de sobremesa)....


musse | n. f.

Sobremesa cremosa de chocolate ou de fruta....


Sobremesa feita com queijo e goiabada ou com queijo e marmelada....


pijaminha | n. m.

Sortido de sobremesas (ex.: o pijaminha incluía pudim de ovos, sericaia, toucinho-do-céu e ameixas de Elvas)....


pospasto | n. m.

Prato de doce, fruta, queijo, etc., que se come no final de uma refeição....


calduro | n. m.

Caldo de castanhas piladas, numa espécie de puré que se usa à sobremesa....


prato | n. m. | adj.

Peça, geralmente de louça, em que se come ou em que se serve a comida (ex.: prato de sopa; prato de sobremesa)....


zabaione | n. m.

Sobremesa de origem italiana que consiste num creme muito leve, geralmente feito de gemas de ovo, açúcar e vinho generoso, mexidos em banho-maria....


vinho | n. m.

Vinho produzido sem adição de açúcar, de álcool ou de gás carbónico, geralmente usado à refeição para acompanhar os pratos que precedem a sobremesa....


caldudo | n. m.

Caldo de castanhas piladas, numa espécie de puré que se usa à sobremesa....


pavlova | n. f.

Sobremesa feita à base de merengue, com um exterior seco e estaladiço e um interior cremoso....


menu | n. m.

Combinação de pratos (por exemplo, sopa, prato principal, sobremesa) servida num restaurante por um preço fixo....



Dúvidas linguísticas



É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.




Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".


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