PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

seita

farisaico | adj.

Relativo ou pertencente aos fariseus ou à sua seita....


profitente | adj. 2 g.

Que professa alguma doutrina, seita ou religião....


Relativo a aftartodoceta ou a uma seita herética do século VI que defendia que o corpo de Jesus Cristo era impassível, imortal e incorruptível....


alogiano | n. m.

Membro de uma seita que negava a Jesus a qualidade de Verbo eterno....


amadeísta | n. m.

Membro de uma seita religiosa que floresceu no século XV....


beguina | n. f.

Mulher que pertencia à seita dos beguinos....


laicismo | n. m.

Nome de uma seita do século XVI que pretendia para os leigos o direito de governar a Igreja....


protomártir | n. m.

O primeiro mártir (entre os de uma religião ou seita)....


saduceu | n. m.

Membro de uma seita judaica oposta aos fariseus, favorável ao helenismo e cujos membros pertenciam em geral à classe rica....


simonianos | n. m. pl.

Membros de uma seita segundo a qual podia adquirir-se por dinheiro a fé, as graças espirituais, os cargos eclesiásticos, etc....


vixnuísmo | n. m.

Seita indiana que tem Vixnu por divindade suprema....


xiismo | n. m.

Doutrina dos muçulmanos que consideram que a sucessão de Abu Becre ao califado era ilegal e que este devia voltar para os descendentes de Ali. (O xiismo está espalhado sobretudo no Irão.)...


adamita | n. 2 g.

Membro de uma seita que imitava a nudez de Adão....


encratita | n. 2 g.

Membro de uma seita dos primórdios do cristianismo (século II) que reprovava o casamento....


filadelfo | n. m.

Membro de uma seita religiosa inglesa do século XVII....


herodiano | n. m.

Membro de uma seita judaica, citada nos Evangelhos e que fazia profissão de honrar a memória de Herodes, que reedificara o Templo de Jerusalém....


jacobeia | n. f.

Seita dos jacobeus....


jacobita | n. 2 g.

Membro de uma seita religiosa, fundada no século IV, por Jacob Baradeo, bispo de Edessa....



Dúvidas linguísticas



É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.




Quanto a comparações de inigualdade, ou seja, de superioridade ou de inferioridade, existirá uma regra absoluta para decifrar se se usa que ou do que ou ambas estarão correctas em qualquer expressão dessa estrutura? Para um falante em que o Português não é a primeira língua, seria bastante útil. Incluo as seguintes expressões para vossa análise: 1) O castelo é mais antigo que a igreja. 2) Hoje as laranjas estão menos baratas que as maçãs. 3) Nós compramos mais livros que vendemos. 4) O Paulo é mais grande do que gordo. 5a) O João tem mais de um carro. b) O João tem mais dum carro. c) O João tem mais do que um carro. d) O João tem mais que um carro.
As frases de 1) a 5) apresentam diferentes construções de comparativos relativos de superioridade e de inferioridade.

Em português, é possível formar os graus comparativos de superioridade e de inferioridade dos adjectivos usando os advérbios mais e menos seguidos da locução do que (ex.: o castelo é mais antigo do que a igreja; a igreja é menos antiga do que o castelo), podendo haver omissão da contracção da preposição de com o pronome demonstrativo invariável o (ex.: o castelo é mais antigo que a igreja; a igreja é menos antiga que o castelo). Esta construção aplica-se às frases apontadas em 1), 2) e 4).

Na frase 3) está presente um comparativo de superioridade relativo a um substantivo (ex.: nós compramos mais livros [do] que vendemos), sendo nesse caso a palavra mais um determinante indefinido.

A frase de 4) é um exemplo de uso correcto da construção mais grande, que, como afirmam Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 14.ª ed., 1998, p. 262), só se considera correcta quando é usada para confrontar duas qualidades do mesmo elemento.

Relativamente às frases em 5), trata-se de uma comparação (de superioridade) de quantidade relativamente a um numeral (um). Neste tipo de comparação é possível uma construção análoga àquela usada para exprimir o grau comparativo do adjectivo, isto é, a estrutura mais (do) que seguida do numeral e de um substantivo, como nas frases 5c) e 5d). Alternativamente, é possível ainda utilizar as construções presentes em 5a) e 5b), que correspondem à locução comparativa mais de seguida de numeral e que diferem apenas na contracção (de + um = dum).

Para além destas quatro construções comparativas, é ainda possível estabelecer comparativos antes de verbos (ex.: consegue ver mais ao longe [do] que ao perto), de advérbios (ex.: põe esse quadro mais acima [do] que este) ou de preposições (ex.: o gato passa mais por aqui [do] que por ali).


Ver todas