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rino-

rino- | elem. de comp.

Exprime a noção de nariz (ex.: rinobronquite)....


rinofaringe | n. f.

Parte superior da faringe, acima da orofaringe, na zona posterior do nariz....


Inflamação do nariz e das cavidades ósseas ou seios do rosto....


rinovírus | n. m. 2 núm.

Designação dada a vários vírus com ARN como material genético, do género Rhinovirus, que é causador de várias infecções respiratórias como a constipação....


rinologia | n. f.

Estudo anatómico do nariz....


rinorragia | n. f.

Hemorragia nasal ou corrimento de sangue pelas fossas nasais....


rinorreia | n. f.

Evacuação de mucosidades límpidas pelo nariz, sem inflamação....


rinoscópio | n. m.

Instrumento para iluminar e deixar ver as cavidades do nariz....


rinencéfalo | n. m.

Parte do córtex cerebral, situada na base dos dois hemisférios cerebrais, que controla o olfacto e a vida vegetativa....


rinotomia | n. f.

Incisão cirúrgica no nariz (ex.: foi feita uma rinotomia para extrair o tumor)....


Inflamação simultânea da mucosa nasal e da conjuntiva do olho (ex.: rinoconjuntivite alérgica)....


rinoteca | n. f.

Camada córnea de queratina que reveste a parte de cima do bico das aves; parte superior da ranfoteca....


rinoplastia | n. f.

Cirurgia plástica que visa reconstituir, corrigir ou alterar o nariz....


Cirurgia plástica realizada no septo nasal com intenção estética ou funcional....



Dúvidas linguísticas



A palavra pròpriamente continua a ser acentuada com acento grave? E visìvelmente?
Em 1973 foram eliminados da ortografia oficial portuguesa os acentos graves e circunflexos nas palavras derivadas com o sufixo -mente (ex.: praticamente, serodiamente, visivelmente) ou com os sufixos iniciados por z (ex.: pezinho, sozinho). Seguindo a hiperligação para o Acordo Ortográfico em vigor para a língua portuguesa de norma europeia, poderá consultar o Decreto-Lei n.º 32/73 na parte final do documento, após o texto do acordo de 1945.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.


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