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regalar

consolado | adj.

Que recebeu consolação....


regalado | adj. | adv.

Que se regalou....


vidão | n. m.

Boa vida; vida regalada; vida de prazer....


regalo | n. m.

Acto de se regalar....


regalada | n. f.

Espécie de savelha....


regal | n. m.

Pequeno órgão portátil, em uso do século XV ao século XVII....


regalador | adj. n. m.

Que, aquele ou aquilo que regala, que contenta, que causa prazer....


regalão | n. m. | adj. n. m.

Acto de se regalar....


manguito | n. m.

Pequena manga para enfeite ou resguardo dos punhos....


regalar | v. tr. | v. pron.

Arregalar....


rever | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Ensoberbecer-se, deleitar-se, regalar-se (emprega-se também em sentido irónico)....


mimo | n. m.

Condescendência carinhosa com que se trata a outrem....



Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Qual a escrita correcta para o planeta? Urano ou Úrano?
Os vocabulários tidos como as maiores referências para o português europeu (Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves e Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado) registam apenas a forma Úrano, referindo Rebelo Gonçalves que a forma Urano, apesar de corrente, “é inexacta”. Esta indicação deve-se à forma latina Uranus, em que o U da antepenúltima sílaba é uma vogal longa (sendo o -a- da penúltima sílaba uma vogal breve), o que corresponde geralmente a uma palavra esdrúxula em português.

No entanto, parece ter havido uma regularização da acentuação da palavra (em português, o padrão mais regular de acentuação é o das palavras graves, isto é, acentuadas na penúltima sílaba), e é de facto muito corrente a forma Urano, inclusivamente com registo em dicionários. Por este motivo, e apesar de a forma Úrano ser a preferida pelos autores mais puristas, pode hoje considerar-se aceitável também a forma Urano.


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