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purulento

piogénico | adj.

Que faz supurar ou segregar pus....


Que tem muco e pus (ex.: corrimento mucopurulento; expectoração mucopurulenta)....


empiema | n. m.

Acumulação serosa, sanguínea ou purulenta na cavidade das pleuras....


icor | n. m.

Líquido purulento e fétido que escorre de certas úlceras ou feridas....


vurmo | n. m.

Sangue purulento das feridas....


carnicão | n. m.

Núcleo duro e purulento de certos tumores....


blenoftalmia | n. f.

Inflamação purulenta da conjuntiva....


blenorragia | n. f.

Doença sexualmente transmissível causada por gonococos, caracterizada por inflamação purulenta da uretra e prepúcio no homem, da uretra e vagina na mulher e infecção nos olhos em recém-nascidos....


gonorreia | n. f.

Doença sexualmente transmissível causada por gonococos, caracterizada por inflamação purulenta da uretra e prepúcio no homem, da uretra e vagina na mulher e infecção nos olhos em recém-nascidos....


tabardão | n. m.

Homem vestido com roupas esfarrapadas....


exsudado | adj. | n. m.

Produto seroso, purulento, composto de células, proteínas e outros materiais, que passa através das paredes de um vaso para os tecidos adjacentes, resultante de processo inflamatório ou infeccioso (ex.: exsudado inflamatório; exsudado vaginal)....


exsudato | n. m.

Produto seroso, purulento, composto de células, proteínas e outros materiais, que passa através das paredes de um vaso para os tecidos adjacentes, resultante de processo inflamatório ou infeccioso....


sânie | n. f.

Matéria purulenta que sai de úlceras ou feridas....


ícore | n. m.

Líquido purulento e fétido que escorre de certas úlceras ou feridas....


exsudação | n. f.

Produto seroso, purulento, composto de células, proteínas e outros materiais, que passa através das paredes de um vaso para os tecidos adjacentes, resultante de processo inflamatório ou infeccioso....


exsudativo | adj.

Que liberta produto seroso, purulento, composto de células, proteínas e outros materiais, que passa através das paredes de um vaso para os tecidos adjacentes, resultante de processo inflamatório ou infeccioso (ex.: enteropatia exsudativa; faringite exsudativa; ferida exsudativa)....



Dúvidas linguísticas



Qual a frase correcta: Para puderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem? ou Para poderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem?
As formas poderem e puderem são duas formas verbais parónimas com alternância vocálica que correspondem a dois tempos verbais diferentes. Poderem (lê-se /pudêrem/) é a forma da terceira pessoa do plural do infinitivo pessoal do verbo poder; este tempo verbal utiliza-se para exprimir uma acção ou processo, mas sem expressar o tempo ou o momento específico (ex.: O facto de poderem optar dá-lhes grande liberdade. Enviou uma fotografia para os avós poderem ver a neta). Puderem (lê-se /pudérem/) é a forma da terceira pessoa do plural do futuro do conjuntivo do verbo poder; este tempo verbal utiliza-se para apresentar uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas (ex.: Eles irão ao cinema se puderem). Tendo em conta o exposto, a frase correcta é Para poderem educar os seus descendentes, os pais deviam conduzir-se bem.
O corrector sintáctico do FLiP alerta, entre outras coisas, para estas relações de paronímia.




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).

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