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prosa

aprosado | adj.

Diz-se do verso em que não há poesia ou que se parece com a prosa....


prosaico | adj.

Da natureza da prosa....


prosa | n. f. | adj. 2 g.

Série de palavras dispostas sem obediência a metro nem a rima....


prosista | n. 2 g.

Pessoa que escreve prosa....


romance | n. m. | adj. 2 g.

Género narrativo em prosa, geralmente longo, de aventuras imaginárias ou reproduzidas da realidade....


essaísta | n. 2 g.

Pessoa que escreve ensaios ou textos em prosa, geralmente não muito longos, cujo tema o autor pretende tratar, mas não de forma exaustiva ou definitiva....


antologia | n. f.

Colecção escolhida de trechos de textos em prosa ou verso....


narrativa | n. f.

Obra literária, geralmente em prosa, em que se relata um acontecimento ou um conjunto de acontecimentos, reais ou imaginários, com intervenção de uma ou mais personagens num espaço e num tempo determinados....


nefelibata | adj. 2 g. n. 2 g.

Diz-se de ou escritor, geralmente excêntrico, que faz prosa ou versos que se afastam dos processos literários mais comuns....


verso | n. m.

Reunião de palavras ritmadas segundo a quantidade das sílabas, como em latim e grego (versos métricos), segundo a sua acentuação, como em inglês e alemão (versos rítmicos), ou segundo o seu número, como em português (versos silábicos)....


ensaísta | n. 2 g.

Pessoa que escreve ensaios ou textos em prosa, geralmente não muito longos, cujo tema o autor pretende tratar, mas não de forma exaustiva ou definitiva....


ensaio | n. m.

Texto em prosa, geralmente não muito longo, cujo tema o autor pretende tratar, de forma analítica, especulativa ou interpretativa, mas não de forma exaustiva (ex.: ensaio crítico; ensaio literário)....


terso | adj.

Isento de erro (ex.: prosa tersa)....


prosador | n. m.

O que escreve em prosa....


onusto | adj.

Que está muito cheio ou carregado (ex.: coração onusto de gratidão; pomar onusto; prosa onusta de fantasia)....


escorreito | adj.

Sem incorrecções (ex.: escreve de forma escorreita; prosa escorreita)....


aprosar | v. tr.

Tornar aprosado....


erotizar | v. tr. e pron.

Dar ou ganhar um carácter erótico a (ex.: erotizaram o anúncio; a sua prosa erotizou-se)....


prosar | v. intr.

Escrever em prosa....



Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".


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