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procedência

de | prep.

Une ao nome o seu complemento (ex.: folha de papel) e estabelece relação de matéria (ex.: feito de pedra); instrumento (ex.: golpe de espada); modo (ex.: deitado de costas); procedência ou lugar donde (ex.: vir de Lisboa); causa (ex.: morreu de medo); agente (ex.: amado de todos), etc....


arganiz | n. m.

Pano de algodão, de procedência indiana....


extracção | n. f.

Procedência, família, estirpe....


Pessoa da qual procede alguma coisa; procedência....


carrilho | n. m. | n. m. pl.

Receber interesses de duas procedências diversas e opostas....


moura | n. f.

Mulher de procedência mourisca....


origem | n. f.

Tronco de descendência; procedência....


procidência | n. f.

Queda ou deslocamento de alguma parte mole do corpo para fora da sua posição normal....


derivação | n. f.

Procedência (de uma palavra de outra da mesma ou de diferente língua)....


resina | n. f. | adj. n. m.

Substância análoga de procedência animal....


diferencial | adj. 2 g. | n. f.

Diz-se da taxa aduaneira de importação que varia segundo os países de procedência....


refluir | v. intr. | v. tr. e intr.

Voltar para o ponto de origem ou procedência....


fonte | n. f.

Procedência....


garnisé | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. n. m. | n. 2 g.

Diz-se de ou variedade de bacalhau da mesma procedência....


passo | n. m. | adj. | adv.

Procedência....



Dúvidas linguísticas



É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.




Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.


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