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precário

insalubre | adj. 2 g.

Que não é bom para a saúde (ex.: ambiente insalubre; condições de trabalho precárias e insalubres)....


mocambo | n. m.

Local onde os escravos negros se abrigavam, quando fugiam para o mato....


precariado | n. m.

Conjunto ou classe dos trabalhadores precários....


precário | adj. | n. m.

Inseguro, não estável....


tem-tem | n. m.

Equilíbrio precário da criança que começa a andar....


fortuna | n. f.

Tendência para circunstâncias maioritariamente positivas ou maioritariamente negativas (ex.: boa fortuna, má fortuna)....


tapera | n. f. | adj. 2 g.

Povoação abandonada, coberta de mato ou em ruínas....


favela | n. f.

Conjunto de edifícios, maioritariamente para habitação, de construção precária e geralmente ilegal....


preçário | n. m.

Relação de preços autorizados....


submoradia | n. f.

Moradia muito precária, nomeadamente sem condições de saneamento básico....


equilibrista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem faz trabalhos ou exercícios de equilíbrio difícil ou de acrobacia....


musseque | n. m.

Bairro, geralmente de construções precárias, nos arredores de uma cidade, onde habitam os moradores menos favorecidos (ex.: a manifestação partiu dos musseques para a cidade do asfalto)....


bairro | n. m.

Parte de uma localidade que se distingue por determinada circunstância (ex.: bairro aristocrático, bairro operário), ou que recebe nome especial (ex.: bairro de Alfama)....


mucufa | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Que ou quem recua ante o perigo ou o medo; que ou quem não demonstra coragem....


contratado | adj. | adj. n. m.

Que se contratou ou que está sob as condições de um contrato (ex.: serviço contratado)....




Dúvidas linguísticas



Qual é o feminino de maestro?
O feminino de maestro é maestrina.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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