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planalto

cársico | adj.

Diz-se do relevo característico das regiões em que as rochas calcárias constituem espessas camadas fundamentais e que resulta da acção (em grande parte subterrânea) de águas dissolventes....


nerítico | adj.

Diz-se de um depósito marinho constituído por seixos, cascalho, areia, vasa e lama que se acumulam no planalto continental....


chapada | n. f.

Planura ou chã no meio da encosta de um monte ou num terreno elevado....


chã | n. f.

Planalto....


achada | n. f.

Planalto pouco extenso....


breia | n. f.

Chã, planalto....


chapadão | n. m.

Chapada ou planalto de grande extensão....


meseta | n. f.

Pequeno planalto....


platô | n. m.

Palco de um teatro....


cerradão | n. m.

Mata xerófila dos planaltos, mais densa e mais variada do que as dos cerrados....


rechã | n. f.

Terreno elevado e plano....


planura | n. f.

Grande extensão de terreno plano (ex.: o escultor vive numa aldeia da planura alentejana)....


planalto | n. m.

O poder, o governo brasileiro (ex.: fontes ligadas ao Planalto confirmam que o Presidente assinou o documento). [Geralmente com inicial maiúscula.]...


puna | n. f.

Planalto árido situado na área central da cordilheira dos Andes, que engloba diversos ecossistemas (ex.: o clima da puna é seco e frio)....


esplanada | n. f.

Terreno amplo, plano e descoberto....



Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Porque é que há uma insistência tão grande em dizer deslargar, destrocar, etc? Há alguma razão que eu desconheça? Na minha modesta opinião estas palavras são insultos à nossa bela língua portuguesa. Estarei certa?
O prefixo des-, para além de exprimir as noções de afastamento (ex.: desabafar, deslocar), negação ou privação (ex.: desacordar, desagradável), cessação (ex.: desimpedir, desacelerar) ou separação (ex.: descascar, desfolhar), é também utilizado na língua portuguesa como partícula de reforço. Assim, poderá encontrar em dicionários de português palavras como desabalar, destrocar ou desinquieto, registadas devido à sua frequência, apesar de serem geralmente aceitáveis apenas em contextos mais informais e na oralidade. O falante deverá sempre adequar a utilização destas palavras ao nível de língua apropriado.

Existem outros prefixos na língua com esta função de reforço. São os chamados prefixos protéticos, porque não acrescentam valores semânticos às palavras às quais se apõem (ex.: amostrar, assoprar).


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