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pequena

aladroado | adj.

Inclinado a fazer pequenos furtos....


alobadado | adj.

Diz-se do céu quando apresenta pequenas nuvens pretas e pardas, sinal de neve....


anainho | adj.

Que é de pequena estatura (animal)....


avantajado | adj.

Que tem vantagem ou superioridade (ex.: negócio avantajado)....


areolado | adj.

Que tem pequenas rugosidades circulares....


caxexa | adj. 2 g.

Pequeno, enfezado, raquítico. (Emprega-se indiferentemente falando-se de pessoas e animais.)...


corombó | adj. 2 g.

Diz-se das reses que têm chifres pequenos ou partidos....


Diz-se do mar quando nele se elevam pequenas ondas brancas; e do céu, quando coberto de pequenas nuvens que parecem formar ondas....


enzoótico | adj.

Relativo à enzootia ou a doença que está sempre presente numa região com um número de casos pequeno e estável (ex.: doença enzoótica)....


Em cuja superfície há cavidades pequenas; que tem escrobículos....


hial | adj. 2 g.

Relativo ao osso hióide, pequeno osso entre a laringe e a base da língua....


inextenso | adj.

Que não tem muita extensão....


infinitesimal | adj. 2 g.

Composto de partes infinitamente pequenas....




Dúvidas linguísticas



É indiferente a utilização indistinta dos verbos levantar e alevantar, rebentar e arrebentar?
As palavras que referiu são sinónimas duas a duas (alevantar = levantar, arrebentar = rebentar), sendo as formas iniciadas por a- variantes formadas pela adjunção do prefixo protético a-, sem qualquer alteração de sentido. A estas palavras podem juntar-se outros pares, como ajuntar/juntar, amostrar/mostrar, arrecuar/recuar, assoprar/soprar, ateimar/teimar, etc.

As formas com o elemento protético a- são geralmente consideradas mais informais ou características do discurso oral, devendo por isso ser evitadas em contextos que requerem alguma formalidade ou em que se quer evitar formas menos consensuais.

Apesar deste facto, não podemos fazer uma generalização destes casos para o uso do prefixo, uma vez que o prefixo a- pode ter outros valores, como os de aproximação, mudança (ex.: abaixo < a- + baixo, acertar < a- + certo + -ar) ou de privação, negação (ex.: atemporal < a- + temporal, assexuado < a- + sexuado), em que já não se trata de variação, mas de derivação.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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