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passível

írrito | adj.

Que não produz efeitos jurídicos e é passível de anulação (ex.: contrato írrito)....


detectável | adj. 2 g.

Passível de ser detectado; que se pode detectar....


directoria | n. f.

Divisão de um disco que pode conter ficheiros, passível de ser subdividida....


directório | adj. | n. m.

Divisão de um disco que pode conter ficheiros, passível de ser subdividida....


agnosticismo | n. m.

Doutrina que declara o absoluto ou as questões metafísicas inacessíveis ao espírito humano, por não serem passíveis de análise pela razão....


certo | adj. | det. indef. | n. m. | adv.

Que não se pode pôr em causa; que não é passível de dúvida (ex.: é certo que o dia tem 24 horas)....


pasta | n. f.

Divisão de um disco que pode conter ficheiros, passível de ser subdividida....


activo | adj. | n. m. | adj. n. m.

Que exerce acção (ex.: participante activo)....


melindrar | v. tr. e pron.

Causar ou sentir desgosto, ofensa ou ressentimento (ex.: a pergunta melindrou o entrevistado; receio que ela se melindre com a crítica)....


digitalizar | v. tr. | v. tr. e pron.

Tornar ou tornar-se digital ou passível de tratamento ou funcionamento através de tecnologia ou dispositivos electrónicos (ex.: digitalizar procedimentos burocráticos; o serviço digitalizou-se)....


Acção de tornar digital ou passível de tratamento ou funcionamento através de tecnologia ou dispositivos electrónicos (ex.: digitalização dos serviços administrativos)....


retractável | adj. 2 g.

Que é passível de ser retractado; susceptível de retractação (ex.: acto retractável; confissão retractável)....


Qualidade do que é passível de ser retractado; qualidade do que é susceptível de retractação....


dedutível | adj. 2 g.

Passível de ser deduzido na declaração de rendimentos....


exterminável | adj. 2 g.

Que se pode exterminar; que é passível de extermínio....


gangrenável | adj. 2 g.

Que é passível de se gangrenar....


insanável | adj. 2 g.

Que é passível de nulidade, devido a erro ou falha....



Dúvidas linguísticas



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.




Peço auxílio para a composição de palavras com prefixos gregos e latinos. Quando são em justaposição e quando são em aglutinação? Minha dúvida neste momento é com a palavra intra + esclerótico.
A existência ou não de hífen depois de prefixos gregos e latinos é difícil de sistematizar em poucas linhas, pois isso difere consoante os prefixos (há até divergências ligeiras entre a norma europeia e a norma brasileira do português, por serem diferentes as obras de maior referência neste aspecto).

No caso de intra- (este caso aplica-se também aos prefixos contra-, extra-, infra-, supra- e ultra-), de acordo com a Base XXIX do Acordo Ortográfico de 1945, deve usar-se hífen antes de palavras iniciadas por vogal (ex.: intra-arterial, intra-ocular), h (ex.: intra-hepático), r (ex.: intra-raquidiano) ou s (ex.: intra-sinovial). Assim sendo, deve escrever-se intra-esclerótico segundo o Acordo Ortográfico de 1945, para o português de Portugal, ou o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil.

Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, e segundo a Base XVI, o prefixo intra- (assim como todos os prefixos ou elementos prefixais com o mesmo contexto ortográfico, isto é, terminados na letra a) deve aglutinar-se sempre com o elemento seguinte (ex.: intraocular), excepto se este começar por a (ex.: intra-arterial) ou h (ex.: intra-hepático). No caso de o elemento seguinte começar por r ou s, essas consoantes devem ser dobradas (ex.: intrarraquidiano, intrassinovial). Assim sendo, deve escrever-se intraesclerótico segundo o Acordo Ortográfico de 1990.


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