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pétala

Diz-se dos órgãos vegetais insertos em pontos fronteiros aos intervalos que separam as pétalas....


Que tem pétalas desiguais (ex.: flor anisopétala)....


anisostémone | adj. 2 g.

Diz-se da flor que não tem igual número de pétalas e estames....


apétalo | adj.

Que não tem pétalas (ex.: flores apétalas)....


bipétalo | adj.

Que tem duas pétalas (ex.: flores bipétalas)....


dipétalo | adj.

Que tem duas pétalas (ex.: corola dipétala)....


diplostémone | adj. 2 g.

Que tem duas vezes mais estames que pétalas....


Que tem pétalas livres, não ligadas entre si (ex.: corola dialipétala)....


Que tem nove pétalas (ex.: rosa eneapétala)....


epipétalo | adj.

Diz-se dos estames que nascem sobre a corola ou sobre as pétalas....


Muito aberto; cujas pétalas estão quase a cair....


Que tem sete pétalas (ex.: corola heptapétala)....


Que tem seis pétalas (ex.: flores hexapétalas)....


Cujas pétalas estão inseridas no ovário....


isopétalo | adj.

Que tem pétalas iguais (ex.: corola isopétala)....


Diz-se das flores em que o número das pétalas é igual ao dos estames....



Dúvidas linguísticas



É possível utilizar a palavra coleccionismo? Qual a justificação para não se poder utilizar?
Não há qualquer motivo para não poder utilizar coleccionismo. Este substantivo, que designa a actividade de coleccionar, está correctamente formado (da raiz latina collectio, -onis "colecção" + sufixo -ismo) e surge registado em muitos dicionários de língua.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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