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ova

ova | n. f. | n. f. pl.

Conjunto dos ovos de um peixe; ovário de peixe....


Elevação mole que resulta da dilatação das bolsas sinoviais (ovas, ventos, etc.)....


hova | n. m. | n. m. pl.

Língua falada pelos hovas....


uva | n. f.

Dar-lhe grande sova, causar-lhe grande dano....


esturjão | n. m.

Peixe ganóide, de cujas ovas salgadas se prepara o caviar....


mílharas | n. f. pl.

Substância granulosa das ovas dos peixes....


porrilhas | n. f. pl.

Doença de solípedes análoga às ovas....


ovação | n. f.

Conjunto dos ovos dos peixes....


butargas | n. f. pl.

Conserva de ovas de peixe....


ovar | v. intr.

Pôr ou criar ovos ou ovas....


leita | n. f.

Ova de peixe, de aspecto mole e leitoso....


ovo | n. m.

Objecto de forma oval ou semelhante a um ovo....


oólito | n. m.

Concreção calcária arredondada que se forma por precipitação química em torno de um núcleo, semelhante a ovas de peixe e de tamanho inferior a 2 milímetros de diâmetro....


coral | n. m. | n. f.

Ova do camarão e de outros crustáceos....


capelim | n. m.

Pequeno peixe pelágico (Mallotus villosus), encontrado nos mares nórdicos (ex.: ovas de capelim)....



Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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