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oficina

oficinal | adj. 2 g.

Relativo a oficina....


encartadeira | n. f.

Aparelho das oficinas de retorce, nas fábricas de fiação....


funilaria | n. f.

Oficina ou loja de funileiro....


ourivesaria | n. f.

Oficina ou estabelecimento de ourives....


pentearia | n. f.

Oficina ou estabelecimento de penteeiro....


proto | n. m.

Chefe de oficina tipográfica....


joalheria | n. f.

Arte, oficina ou estabelecimento de joalheiro....


terecena | n. f.

O mesmo que tercena....


teracena | n. f.

O mesmo que tercena....


arsenal | n. m.

Edifício do Estado para construção ou reparação de navios ou para guardar armamentos ou outros apetrechos (ex.: arsenal de marinha; arsenal do exército; arsenal naval)....


carpintaria | n. f.

Ofício, obra ou oficina de carpinteiro....


casão | n. m.

Oficina regimental de alfaiataria ou sapataria....


oficineiro | n. m.

Pessoa que trabalha numa oficina....


cutelaria | n. f.

Oficina ou estabelecimento onde são feitos ou vendidos instrumentos de corte....


cutilaria | n. f.

Oficina ou obra de cuteleiro....


dobagem | n. f.

Oficina onde se doba....




Dúvidas linguísticas



Enfim, hão-de haver outros candidatos. Está correcta?
A frase que refere está incorrecta, pois o verbo haver, no sentido de "existir", é impessoal, pelo que a frase correcta deverá ser Enfim, há-de haver outros candidatos.



Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.


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