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marés

pojante | adj. 2 g.

Que navega de vento em popa e maré favorável....


tardeiro | adj.

Diz-se das marés cuja preia-mar é depois do meio-dia....


intermareal | adj. 2 g.

Diz-se da zona litoral situada entre o nível médio da maré alta e o nível médio da maré baixa (ex.: faixa intermareal)....


mareal | adj. 2 g.

Relativo a maré ou às marés (ex.: faixa mareal)....


semidiurno | adj.

Que ocorre a cada 12 horas (ex.: marés semidiurnas)....


intermarés | adj. 2 g. 2 núm.

Diz-se da zona litoral situada entre o nível médio da maré alta e o nível médio da maré baixa (ex.: regiões intermarés)....


intertidal | adj. 2 g.

Diz-se da zona litoral situada entre o nível médio da maré alta e o nível médio da maré baixa....


subtidal | adj. 2 g.

Diz-se da zona litoral situada abaixo do nível da maré baixa, sempre abaixo da linha de água....


submareal | adj. 2 g.

Diz-se da zona litoral situada abaixo do nível da maré baixa, sempre abaixo da linha de água....


macromareal | adj. 2 g.

Relativo a maré em que a amplitude entre a maré alta e a maré baixa é superior a quatro metros (ex.: estuário macromareal; praia macromareal)....


micromareal | adj. 2 g.

Relativo a maré em que a amplitude entre a maré alta e a maré baixa é inferior a dois metros (ex.: estuário micromareal; praia micromareal)....


mesomareal | adj. 2 g.

Relativo a maré em que a amplitude entre a maré alta e a maré baixa é superior a dois metros e inferior a quatro metros (ex.: estuário mesomareal; praia mesomareal)....


inframareal | adj. 2 g.

Diz-se da zona litoral situada abaixo do nível da maré baixa, sempre abaixo da linha de água (ex.: ambiente inframareal)....


supramareal | adj. 2 g.

Que é relativo a ou se encontra na zona acima do limite superior da maré (ex.: zona supramareal)....


alteração | n. f.

Conjunto de mudanças significativas, que se mantém por um período longo, nas médias da medição de temperatura, precipitação, vento, marés ou de outros fenómenos relativos ao clima. (Mais usado no plural.)...


amarra | n. f.

Cabo ou corrente que sujeita o navio à âncora, à bóia, ou ao cais....


areinho | n. m.

Banco de areia que se cobre e descobre com as marés....


enchente | adj. 2 g. | n. f.

Que enche ou está a encher....


diurnal | adj. 2 g. | n. m.

Que acontece de dia....



Dúvidas linguísticas



Sobre a conjugação do verbo ‘trazer’, no futuro do indicativo, tenho a seguinte dúvida:
(1) Trar-se-ão a Portugal.
ou
(2) Trazer-se-ão a Portugal.
Será que a primeira hipótese está correcta? Não consigo encontrar qualquer tipo de referência, no entanto surge-me intuitivamente.
O verbo trazer é irregular, nomeadamente, para o caso que nos interessa, nas formas do futuro do indicativo: trará, trarás, traremos, trareis, trarão (se se tratasse de um verbo regular, as formas seriam *trazerei, ..., *trazerão [o asterisco indica forma incorrecta]).

Quando é necessário utilizar um pronome pessoal átono (ex.: me, o, se) nas formas do futuro do indicativo (ex.: telefonará) ou do condicional (ex.: encontraria), este pronome é inserido entre o radical e a desinência do verbo (ex.: telefonará + me = telefonar-me-á; encontraria + o = encontrá-lo-ia).

Como se trata da flexão irregular trarão, a forma correcta com o pronome deverá ser trar-se-ão e não *trazer-se-ão, que é uma forma incorrecta.




Gostaria de saber qual é a forma correta para a palavra: periimplantar, peri-implantar ou perimplantar?
Para a grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990, das obras de referência consultadas, apenas o Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Atlântida - Livraria Editora, 1947), inclui o prefixo peri- entre os que “não serão, em caso algum, seguidos de hífen” (p. 252), dando como outros exemplos os elementos de formação ambi-, anfi-, apo-, bi-, cis-, des-, endo-, epi-, exo-, hemi-, hipo-, intro-, intus-, meta-, para-, re-, retro- e tele-; a formação de palavras com estes elementos compositivos obriga à supressão do h ou duplicação do r e do s, caso os vocábulos a que se apõem se iniciem por essas letras (ex.: periepatite, birrefringente, parassífilis).

No entanto, mesmo que não houvesse menção específica a este prefixo em obras de referência, seria sempre possível fazer uma analogia com outras palavras iniciadas pelo prefixo peri- e registadas em dicionários ou vocabulários de língua portuguesa (ex.: perianal, perioftalmia, perirrenal, perissístole, periurbano), o que indicaria que a forma correcta é periimplantar, uma vez que nenhuma dessas palavras é hifenizada, nem sequer quando o prefixo é aposto a um elemento começado por vogal (perianal), por s (perissístole) ou por r (perirrenal).

Relativamente ao uso dos prefixos, o Acordo Ortográfico de 1990 prevê regras mais gerais e contextuais do que os textos legais anteriores. Segundo a base XVI, 1º, alínea b), deve ser usado o hífen «nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-interno.» Assim sendo, aplica-se esta regra também ao elemento prefixal peri-, pelo que, segundo este texto legal, a palavra periimplantar deverá passar a ser grafada peri-implantar.

A forma perimplantar, apesar de mais rara (segundo pesquisas em corpora e em motores de busca da internet), também não pode ser considerada incorrecta, pois trata-se da elisão da vogal final do prefixo diante da vogal do elemento seguinte. A este respeito, Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, pp. 252-253), refere que se deve prever também "o caso de um prefixo não aparecer em forma plena, por terminar em vogal e esta se elidir ante uma vogal do elemento imediato: endartrite, etc".


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